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Pão de Açúcar (PCAR3) faz acordo em processo movido pelo fundo Península, dos Diniz

Após aprovação da reforma tributária, Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) fica entre maiores altas no Ibovespa

Grupo Pão de Açúcar (PCAR3). Foto: Divulgação.

O Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) anunciou que celebrou um acordo para encerrar amigavelmente o processo de arbitragem que foi iniciado em 2017 pelo Fundo de Investimento Imobiliário Península.

O processo movido pelo fundo contra o Pão de Açúcar discutia certas divergências relacionadas ao valor dos aluguéis e outras questões operacionais relacionadas a 60 imóveis de propriedade da Península.

Os contratos de locação de longo prazo celebrados em 2005 asseguram ao Pão de Açúcar o uso e exploração comercial dos referidos imóveis por 20 anos a contar da sua celebração, renováveis por mais 20 anos a critério exclusivo da companhia.

“O acordo firmado resolveu amigavelmente as controvérsias do passado e aprimorou os contratos, mantendo o prazo de vigência das locações, com novas regras mais adaptadas ao mercado atual, que possibilitam a otimização do uso dos imóveis e trazem potencial de ganho para ambas as partes”, disse o Grupo em nova enviada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Península é holding da família Diniz, fundadora do Pão de Açúcar

A Península Participações é a holding de investimentos da família Diniz, fundadora do Pão de Açúcar.

Atualmente, a família não controla mais o Grupo, contudo, anteriormente o empresário Abílio Diniz já esteve à frente dos negócios. Após um extenso conflito, deixou a participação, enquanto quem controla a companhia atualmente é o grupo francês Casino.

Os franceses agora miram uma alavancagem da sua estratégia digital por meio de uma parceria com a consultoria Accenture e o Google Cloud, visando operações na Europa e demonstrando menor interesse nos negócios no Brasil.

Ainda recentemente, rumores tomaram conta do mercado acerca da venda da participação do grupo francês na companhia. A possibilidade fez as ações despontarem após um período considerável de desempenho negativo.

No fim das contas, logo após o mercado começar a discutir os impactos da venda – com a XP Investimentos a considerando pouco provável no curto prazo – a venda foi negada em comunicado ao mercado arquivado na CVM.

“O Grupo Pão de Açúcar, em vista da notícia divulgada pelo Estadão/Broadcast, sob o título ‘Grupo Francês Casino Contrata Banco para Venda de Participação no GPA’, comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral, após inquirir os seus administradores e acionista controlador, que nenhum banco foi contratado e que não há processo de venda em curso”, diz o documento da companhia.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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