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Ômicron apresenta risco global “muito alto” e poderá se espalhar, diz OMS

Variante Ômicron. Foto: Pixabay

Variante Ômicron. Foto: Pixabay

A nova variante da Covid-19, Ômicron, poderá se espalhar rápido e representa um risco global “muito alto”, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O alerta feito nesta segunda-feira (29) indica preocupação com novos surtos de infecção que podem ter “consequências graves” para alguns áreas, diz matéria da CNBC.

“Dadas as mutações que podem conferir potencial de escape imunológico e possivelmente vantagem de transmissibilidade, a probabilidade de disseminação potencial do Ômicron em nível global é alta”, disse a OMS em comunicado para seus 194 estados membros.

Com isso, a Organização avalia que pode haver surtos futuros de coronavírus a depender dos fatores de risco de cada país, mas, de modo geral, “o risco global relacionado a nova variante Ômicron é avaliado como muito alto”, diz o comunicado.

Entretanto, pouco se sabe sobre a nova variante, além do fato de apresentar um alto número de mutações. Não se sabe, por exemplo, o quão transmissível é essa nova cepa.

Outra dúvida é em relação ao perfil de gravidade da Ômicron, se a variante é mais perigosa ou não que outras versões do coronavírus, como a Delta.

Por fim, também há incertezas sobre o quanto as vacinas em uso no mercado protegem contra a infecção e a transmissão da Ômicron, considerando o grau de gravidade da doença e agravamento para óbito.

A OMS disse que levará semanas para entender como a variante pode afetar o diagnóstico, a terapia e as vacinas. Evidências preliminares sugerem que a cepa tem um risco aumentado de reinfecção, diz o comunicado.

Ômicron já está presente em cinco continentes

Identificada na África do Sul, a Ômicron está se espalhando rapidamente pelo país. Entretanto, deve-se considerar que a taxa de vacinação por lá está em cerca de 24%, segundo dados do portal World In Data, até 27 de novembro.

Os sintomas de Covid-19 pela variante Ômicron foram descritos como “extremamente leves” pela médica Angelique Coetzee, que deu o primeiro alerta sobre uma nova cepa.

Segundo ela, o primeiro caso foi em um paciente homem, de 33 anos de idade, que se descreveu como extremamente cansado nos últimos dias, com dores no corpo e na cabeça. Entretanto, o paciente não tinha dor de garganta, mas sim a sensação de “garganta arranhada”, sem tosse ou perda do paladar ou do cheiro.

Até agora, outros casos de Ômicron foram identificados nos seguintes países:

Para evitar a disseminação da variante Ômicron, diversos países fecharam suas fronteiras para a África, logo que foi anunciada a nova cepa. Outros voltaram a impor restrições severas em viagens e a obrigação de quarentena.

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