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Nubank (NUBR33) atinge 1 milhão de investidores em criptomoedas em dois meses; ações seguem em baixa

Nubank (NUBR33) continua líder, mas saturação dos neobancos pode ter chegado, diz BofA

Nubank (NUBR33) continua líder, mas saturação dos neobancos pode ter chegado, diz BofA. Foto: Getty Images.

O Nubank (NUBR33) disse, em comunicado, ter chegado à marca de 1 milhão de usuários em criptomoedas. O anúncio vem cerca de dois meses após a fintech oferecer os ativos aos clientes em parceria com a blockchain Paxos Trust.

O Nubank Cripto, conforme reportado pelo Suno Notícias, ficou disponível para toda a base de clientes do banco digital.

Ou seja, quem investe pelo Nubank pode negociar ativos como o Bitcoin (BTC) e o Ether (ETH) desde meados de maio – atualmente os únicos disponíveis na plataforma, apesar de a gestão mirar um aumento do leque de produtos no médio e longo prazo.

CEO do Nubank David Vélez, deu certo destaque para a entrada dos produtos no portfólio de clientes durante a apresentação do resultado financeiro do primeiro trimestre (1T22).

Além disso, o CFO do Nubank, Guilherme Lago, endossou as declarações do diretor e disse que o detectou uma tendência significativa de interesse dos clientes por criptoativos e criptomoedas, incluindo transferências para outras plataformas.

O investimento do banco nesse setor ocorre diante de um cenário caótico para as ações do banco e a diversas mudanças de produto – como a Caixinha.

Aposta em criptos do Nubank vem em meio a caos e risco de crédito

Desde que estreou na NYSE, no fim de 2021, a gestão enfrenta uma baixa de 66% nas ações do Nubank. Além da Selic em alta, que penaliza startups e outras companhias de tecnologia que são precificadas com base na expectativa de crescimento, analistas apontam um risco de crédito à frente.

Em suma, o banco catapultou-se com o cartão de crédito – o que é inusual no segmento, mas fez a fintech crescer muito nos primeiros anos, conforme declarações da cofundadora Cristina Junqueira.

Contudo, o produto que é o carro-chefe da casa é apontado por analistas de equity research como mais arriscado em um momento de risco no ciclo de crédito.

Isso porque uma fatia significante da base de clientes é jovem e com renda baixa ou média – o que é visto pelos analistas como um maior risco de inadimplência.

Nesse panorama, além das inovações no produto, as declarações da administração também apontam para novos movimentos de fusões e aquisições.

A própria plataforma de investimento do banco digital – o NuInvest – veio da compra da Easy Invest.

Conforme fala do CEO do Nubank, a empresa deve mirar novas aquisições mesmo em meio ao cenário atual, citando a uma tese de que ‘há muitas startups e elas devem se aglutinar’.

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