Movida (MOVI3): BTG avalia aquisição “positiva” e vê ações descontadas

O BTG Pactual recomenda “compra” para as ações da Movida (MOVI3), avaliando a recente aquisição pela companhia da Drive on Holidays, empresa portuguesa de aluguel de veículos, como “positiva”.

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Os analistas Lucas Marquiori, Fernanda Recchia e Marcel Zambello consideram o racional estratégico da aquisição pela Movida, que deve agregar oportunidades de internacionalização e de ganho de escala para a empresa.

“Portugal é um destino comum  para os viajantes brasileiros, então a MOVI pode usar o poder da sua marca para captar turistas de alta renda na região”, disseram os analistas do BTG.

Além disso, para o valuation da Movida, o movimento lhes parece “crescente”. “Inevitavelmente, os investidores podem questionar a alavancagem, mas acreditamos que o negócio tenha um baixo impacto na dívida líquida/Ebitda”, disseram.

Assim, o BTG Pactual está vendo as ações da Movida negociadas em um valuation “excessivamente” descontado, sendo um bom investimento para um cenário de juros mais baixos no Brasil.

Outro ponto para o BTG é que a Drive on Holidays oferece muitas oportunidades de crescimento nos segmentos em que a Movida atua Brasil, como alianças com companhias aéreas, abertura de novas lojas e venda de carros usados.

A empresa adquirida, no racional estratégico da Movida, também auxilia na ampliação do portfólio de produtos para os clientes MOVI, disseram os analistas.

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Internacionalização da Movida está na direção certa, diz Itaú BBA

A Movida anunciou na última quarta-feira (21)  a compra da Drive on Holidays, uma das principais locadoras de veículos leves de Portugal, por 66 milhões de euros (o equivalente a R$ 335,6 milhões).

Na visão do Itaú BBA, a aquisição marca o primeiro movimento estratégico da companhia para internacionalização, tendência que ocorre dentro do Grupo Simpar (SIMH3).

“Embora os investidores possam estar preocupados sobre a alocação de capital e a divisão do foco da gestão entre dois países, o transação terá um impacto limitado nas finanças da empresa, o negócio continuará a comandada por seu pessoal-chave, e a Movida ampliará seu conhecimento do setor e poderá aprimorar seu relacionamento com OEMs (Fabricante de Equipamento Original, na sigla em inglês)”, diz o relatório do BBA, divulgado nesta quinta (22).

Cotação 

As ações da Movida caíam 1,78% ás 16h35 desta sexta-feira (23), cotadas a R$ 13,25.

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Ana Clara Macedo

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