A quantidade de microempreendedores individuais (MEI) ultrapassou a marca dos oito milhões no Brasil neste ano. Mais especificamente, o número chegou a 8.154.678 registros em março. Os dados são do Portal do Empreendedor do governo federal, publicados pelo G1.
Em 2019, o MEI completa dez anos. Esse tipo de registro foi criado com foco nos trabalhadores de pequenos negócios e autônomos, como vendedores e cabeleireiros, que exerciam sua atividade na informalidade. Para isso, esse programa é de baixo custo, o que permitiu a rápida adoção por parte dos trabalhadores.
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O número de MEIs no Brasil ao longo do tempo
- 2009: 44.188
- 2010: 771.715
- 2011: 1.656.953
- 2012: 2.655.605
- 2013: 3.659.781
- 2014: 4.653.080
- 2015: 5.680.614
- 2016: 6.649.896
- 2017: 7.738.590
- 2018: 7.739.452
- 2019: 8.154.678
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A crise econômica dos últimos anos, no entanto, forçou muitos trabalhadores a trabalhar por conta própria ou em ocupações temporárias. O MEI se tornou uma boa alternativa para muitos deles. Ainda que a economia tenha saído da recessão, ela demonstra recuperação fraca e o desemprego ainda não melhorou.
No trimestre encerrado em fevereiro, a taxa de desemprego no Brasil foi de 12,4%, em média. O índice subiu ante o trimestre anterior, quando a taxa era de 11,6%. Foram 13,1 milhões de desempregados, alta de 7,3% sobre o os três meses anteriores.
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O motivo da alta da taxa de desemprego, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, foi o número de demissões temporárias, costumeiras no período. Além disso, houve significativas demissões nas áreas da saúde e educação das prefeituras.
A faixa etária com maior número de trabalhadores com registro de MEI é entre os 31 e 40 anos, em que estão concentradas 2,5 milhões de pessoas. É quase um terço do total de microempreendedores individuais no País. Mas os mais jovens também aderiram em peso ao registro. Atualmente, 1,7 milhão deles possuem até 30 anos – 22% do total.
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