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Levantamento aponta maior nível em busca por crédito desde 2017

Levantamento aponta maior nível em busca por crédito desde 2017

Levantamento aponta maior nível em busca por crédito desde 2017

Um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) mostrou um aumento dos consumidores que recorreram ao crédito. O incremento foi de 3% entre maio e junho.

O Indicador de Uso de Crédito atingiu 32,1 pontos, alcançando o maior valor desde seu início, quando registrou 27,9 pontos em 2017.

Segundo a instituição, o avanço reflete aos indícios da recuperação da economia do Brasil. Apesar disso, ainda aparecem algumas dificuldades na aquisição de crédito. Na pesquisa, 2/10 dos consumidores tiveram o acesso rejeitado em junho.

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A razão principal é estar com os nomes inseridos em cadastros de devedores (7%) ou pelo excesso no limite de crédito (3%). Outros 5% não declararam o motivo.

Financiamento é o crédito mais difícil para aprovação

A modalidade mais difícil de se obter aprovação no período foi o financiamento, alcançando 59% dos consumidores. Outros 54% dos entrevistados disseram ter tido dificuldades para buscar empréstimo, 40% relataram sobre o crediário e outros 40% sobre o cartão de crédito.

A pesquisa também registrou que 49% dos entrevistados utilizaram pelo menos uma modalidade em junho. Ou seja:

Por outro lado, 51% dos entrevistados não recorreram a alguma modalidade no período citado.

Despesas básicas predominam em cartões

Na liderança do levantamento permanece o cartão de crédito (43%), seguido pelo crediário (13%). Em terceiro lugar aparece o cheque especial (8%). Cerca de 8% dos entrevistados fizeram empréstimos e apenas 6% contrataram financiamento.

Em relação ao cartão, as despesas básicas predominaram:

Vale ressaltar o crescimento com assinaturas de streaming e revistas, em janeiro apontavam 15% e em junho foram para 32%.

Percepção é de alta nos juros

Para quatro em cada dez consumidores, a percepção é de alta na taxa de juros cobrados pelas instituições de crédito. Um aumento registrado mesmo após o recente ciclo de queda da taxa de juros. No entanto, 25% acreditam que houve estabilidade nas taxas e 2% consideraram que houve uma redução.

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O Indicador analisa 12 capitais das cinco regiões do País:

O Indicador de Uso de Crédito mostrou também a realidade financeira dos entrevistados, 36% afirmaram que estarem em uma situação “mediana” (não sobrando, nem faltando dinheiro), 33% afirmaram estar no vermelho e 20 % no azul. A principal causa de 43% estarem no vermelho é o aumento dos preços, outros 24%  tiveram redução de renda e 20% perderam o emprego.

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