Lupo pede registro de IPO na CVM para financiar investimentos e M&A

A Lupo, fabricante de meias, cuecas e artigos esportivos, entrou nesta quarta-feira (17) com pedido para uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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Os recursos captados devem ser usados para financiar fusões e aquisições e bancar investimentos para o crescimento orgânico da Lupo.

A companhia centenária contratou o Itaú BBA para ser o coordenador líder do IPO, que tem também no sindicato os bancos XP, BTG Pactual e Bank of America. A emissão será primária, com recursos destinados para o caixa da empresa, e secundária, com venda de ações dos sócios.

Entre os vendedores da oferta secundária, está a presidente da empresa, Liliana Aufiero, neta do criador da empresa, o imigrante italiano Henrique Lupo, que fundou a empresa na cidade de Araraquara, no interior de São Paulo há 100 anos. A executiva tem 5,8% da Lupo e está há mais de 35 anos na empresa. Liliana é descrita no prospecto como a responsável pela transformação da marca, mas está em processo de saída do cargo.

Lupo: receita líquida de R$ 313 milhões no segundo trimestre

A Lupo está presente em todo o País, por meio de 481 franquias, uma loja própria detida pelo grupo, mais de 39.000 pontos de vendas e 202 lojas dentro do varejo multimarcas, além de uma plataforma de e-commerce. São quatro marcas, incluindo Lupo Sport, Scala e Trifil.

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A empresa planeja aumentar a presença da Lupo Sport, marca criada em 2010 focada em artigos esportivos. “Acreditamos que o segmento de artigos esportivos possui um grande potencial de expansão, reforçado pelas tendências atuais de saúde e bem-estar”, ressalta o prospecto.

A empresa informa ainda estar sempre monitorando o mercado em busca de potenciais fusões e aquisições. A única que a empresa fez até agora é da Scalina, em 2016, dona da marca Trifil.

A Lupo teve receita consolidada líquida de R$ 313 milhões no segundo trimestre, comparado a R$ 76 milhões no mesmo período de 2020, período marcado pela aceleração da pandemia de covid. Em 2020, o lucro bruto somou R$ 188 milhões, queda de 31% ante o ano anterior.

(Com Estadão Conteúdo)

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Arthur Guimarães

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