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Livraria Cultura fecha metade de suas lojas em shoppings de São Paulo

Livraria Cultura fecha metade de suas lojas em shoppings de São Paulo

Livraria Cultura fecha metade de suas lojas em shoppings de São Paulo

A rede de livrarias Cultura, fechou três de suas unidades na última semana, em meio à uma crise da marca.

Em recuperação judicial desde 2018, a Livraria Cultura encerrou a atividade de suas lojas nos shoppings Bourbon e Villa-Lobos, em São Paulo, e sua única unidade em Curitiba.

Atualmente, das 13 livrarias em 2020, apenas 7 não foram fechadas permanentemente, de acordo com o site da empresa. Sendo elas:

Segundo a Cultura, a pandemia prejudicou a empresa que já vinha enfrentando uma crise com o aumento das bibliotecas virtuais e a digitalização dos livros.

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“Hoje as vendas de livros online representam algo como 80% da receita total do mercado. Esses fatores trazem desafios adicionais para o modelo tradicional das livrarias no médio e longo prazo. Parte importante do faturamento das lojas vinha de eventos, noites de autógrafos, atividades culturais, gastronômicas e obviamente de contato social. Infelizmente não acreditamos que tais atividades voltarão com força ainda em 2021”, diz o documento.

Desembargador suspende decisão que decreta falência da Livraria Cultura

O desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças, da 1ª Câmara de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo, suspendeu em setembro a decisão de primeira instância que decretou a falência da Livraria Cultura.

A Livraria Cultura contestou o parecer do juiz Marcelo Sacramone, da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da capital paulista, que rejeitou o pedido da empresa para homologar um aditivo ao seu plano de recuperação judicial.

O aditivo foi rejeitado pela assembleia de credores, mas a rede de livrarias sustentou que houve confusão na votação virtual e erro na computação das manifestações. Segundo a Cultura, dois credores chegaram a pedir a correção dos votos, ainda durante a assembleia, mas tiveram o requerimento negado pela administradora judicial.

“Caso contabilizados corretamente os votos, de acordo com a vontade externada pelos credores, o aditivo teria sido aprovado por 51,11% do quórum votante”, afirmou a Livraria Cultura.

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