Ícone do site Suno Notícias

Liminar não gera efeito negativo para indústria das armas, diz associação

Liminar não gera efeito negativo para indústria das armas, diz associação

Arma. Foto: Pixabay

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, suspendeu na última segunda-feira (13) parte dos decretos do presidente Jair Bolsonaro que possuíam o objetivo de desburocratizar e ampliar o acesso a armas de fogo e munições no país. Para a LRCA Defense Consulting, a liminar não gera qualquer impacto negativo para as indústrias brasileiras de armamento leve e munições, sob o argumento de que os decretos ainda não estavam vigorando.

De acordo com a associação, “de maneira geral, é possível afirmar que a situação apenas retroage ao que vigia até ontem, porém melhorada pelos dispositivos mantidos, os quais – estes sim – poderão trazer consequências, mas positivas para essas empresas” da indústria das armas.

A LRCA explica que alguns importantes dispositivos previstos nos referidos decretos não foram atingidos e, portanto, passam a vigorar. Diante disso, confira os principais itens mantidos:

Suno One: acesse gratuitamente eBooks, Minicursos, Artigos e Vídeo Aulas sobre investimentos com um único cadastro. Clique para saber mais!

STF suspende decreto que amplia acesso a armas

A liminar exarada ontem pela ministra Rosa Weber, suspendeu trechos de quatro decretos editados pelo presidente Jair Bolsonaro em fevereiro que flexibilizaram o acesso a armamento e munições no país, e que entrariam em vigor hoje.

Segundo a ministra, os decretos estão “já inseridos em pauta do Plenário Virtual para apreciação do Colegiado”.

Na semana passada, o Senado Federal retirou a pauta que anula o decreto e a Taurus (TASA4) viu seus papéis subirem quase 5%. Portanto, a medida poderá impactar as negociações da fabricantes de armas hoje.

A decisão da Ministra foi motivada por uma ação direta de inconstitucionalidade protocolada pelo PSB em fevereiro deste ano, mês em que os decretos foram editados.

A decisão individual está valendo, mas ainda será julgada definitivamente pelo plenário da Corte. Esses decretos das armas começariam a valer hoje e por esse motivo Weber resolveu analisar sozinha.

O julgamento será no plenário virtual e começará na sexta-feira (16). Os ministros terão uma semana para colocar seus votos no sistema eletrônico da Corte, sem necessidade de se reunirem para debater o tema.

Sair da versão mobile