A Itaúsa (ITSA4) anunciou na manhã desta terça-feira (26) a aprovação de sua oitava emissão de debêntures. Nesta operação, a holding colocará no mercado R$ 1 bilhão em papéis simples, de série única, não conversíveis em ações e da espécie quirografária, ou seja, sem garantias reais ou privilégios sobre outros credores.
Serão emitidos 1 milhão de títulos, cada um com valor nominal unitário de R$ 1.000 e prazo de vencimento de dez anos. Os títulos contarão com juros remuneratórios correspondentes à variação acumulada de 100% das taxas médias de depósito interbancário (DI), acrescida de uma sobretaxa de 0,60% ao ano.
Os recursos líquidos captados pela Itaúsa (ITSA4) serão destinados ao resgate antecipado da totalidade das debêntures da Itaúsa referentes à sexta emissão.
As debêntures funcionam como uma forma de empréstimo que os investidores fazem às companhias. Em troca, recebem remuneração ao longo do tempo, geralmente atrelada a taxas de juros ou indicadores de mercado, como a taxa DI. Esse tipo de operação é comum entre grandes empresas para financiar projetos, reforçar o caixa ou substituir dívidas anteriores.
Resultados da Itaúsa (ITSA4) no 2T25
A Itaúsa, holding de investimentos que integra o bloco de controle do Itaú Unibanco (ITUB4), registrou lucro líquido recorrente de R$ 4,037 bilhões no segundo trimestre de 2025, um avanço de 11% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
O desempenho foi impulsionado pelo resultado do Itaú, que alcançou lucro recorde de R$ 11,5 bilhões no período. Apenas essa operação gerou R$ 4,118 bilhões em resultado recorrente para a holding, alta de 12,3% em um ano.
Entre as demais investidas pela Itaúsa (ITSA4), a Alpargatas (ALPA4) apresentou salto de 215% em seu resultado, atingindo R$ 30 milhões após processo de reestruturação. Já a Dexco (DXCO3) registrou queda de 78,6%, para R$ 9 milhões, enquanto a Motiva (MOTV3), antiga CCR, gerou R$ 41 milhões, retração de 2,9% em relação a 2024.
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