Por que as ações da IRB (IRBR3) estão subindo mais de 10%? Entenda

As ações da IRB Re (IRBR3) lideram os ganhos do Ibovespa nesta segunda-feira (8), após o JPMorgan elevar a recomendação do papel para compra. O banco também revisou o preço-alvo para R$ 64, acima dos R$ 54 anteriores. Por volta das 15h15, os papéis avançavam pouco mais de 10%, na faixa de R$ 52.

Na nova análise, o JPMorgan destacou que o desempenho de IRB (IRBR3) no ano, embora positivo, segue abaixo do Ibovespa e do MSCI Brazil Financials. Para o banco, esse descolamento abre espaço para reavaliação, apoiada por múltiplos considerados atrativos e projeções de lucro em crescimento.

O relatório também reforça expectativas de retorno consistente para os acionistas, apontando perspectivas de solvência elevadas, uso de créditos fiscais e distribuição crescente de dividendos nos próximos anos.

JPMorgan enxerga dividendos de IRB (IRBR3)

O JPMorgan avalia que, mesmo sem expansão forte dos prêmios emitidos, os investidores tendem a ser beneficiados pela remuneração via dividendos. O banco projeta lucros distribuíveis maiores, impulsionados pelo uso de créditos fiscais e por um índice de solvência estimado acima de 260% ao fim de 2025.

Segundo as estimativas, a companhia poderia distribuir 50% do lucro em 2026, 75% em 2027 e até 90% em 2028. Esses percentuais implicariam dividend yields aproximados de 8%, 13% e 18%.

A avaliação considera ainda que a ação segue negociada a múltiplos que o banco vê como atrativos, com destaque para indicadores de preço-lucro e preço-valor patrimonial.

O relatório também cita que o desempenho das ações da IRB Re (IRBR3) no ano ainda fica abaixo de índices de referência, o que, na leitura do JPMorgan, abre margem para valorização e contribui para a recomendação de compra.

Giovanna Oliveira

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