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IPO: Verzani & Sandrini suspende estreia; 14 empresas desistem de abrir capital em 2022

Com mercado ainda instável, companhias recuam na decisão de fazer IPO em solo brasileiro - Foto: Divulgação.

Com mercado ainda instável, companhias recuam na decisão de fazer IPO em solo brasileiro - Foto: Divulgação.

A prestadora de serviços de segurança e limpeza Verzani & Sandrini confirmou na, terça-feira (1), a sua desistência em fazer o seu IPO, ou oferta pública inicial de ações, por meio de documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A companhia é a 14ª a desistir do IPO no ano de 2022. A Verzani & Sandrini tinha protocolado seu pedido de oferta inicial em outubro.

Atualmente a companhia de serviços possui 54 mil funcionários e atende a 1,4 mil clientes, trabalhando com facilities management (48% da receita), segurança (38%) e manutenção industrial e telecomunicação (14%).

A companhia nasceu há 54 anos e hoje diz ser um dos mais importantes players, além de “referência no mercado de business services no Brasil”. Ao final de setembro deste ano, a companhia contava com 54.737 funcionários e mais de 1.400 clientes.

Segundo o prospecto preliminar enviado à CVM, a Verzani & Sandrini registrou lucro líquido de R$ 6,065 milhões no terceiro trimestre desse ano, queda de 31,4% ante o mesmo período do ano passado. Por outro lado, o Ebitda atingiu R$ 31,473 milhões, avanço anual de 8,3%.

Com a o recuo no IPO, a empresa se soma às demais 13 desistentes:

Como seria o IPO da Verzani & Sandrini

Conforme o prospecto, o IPO do Verzani & Sandrini seria composto por uma oferta primária e secundária de ações.

Na oferta primária, a empresa emite novas ações e o dinheiro levantado vai direto para o seu caixa, enquanto na secundária os atuais sócios vendem sua participação na empresa e embolsam o dinheiro da operação.

A empresa afirmou que pretendia utilizar os recursos captados no IPO exclusivamente para possíveis aquisições estratégicas.

O prospecto explica que “a companhia está continuamente analisando potenciais operações que agreguem valor aos seus acionistas. Dessa forma, a totalidade dos recursos líquidos captados por meio da Oferta Primária será alocada para eventuais novos negócios e oportunidades (o que poderá incluir, sem limitação, aquisições, parcerias, joint-ventures, entre outras formas associativas ou de aquisição), os quais, apesar de estarem em fases iniciais de análise e negociação preliminares pela Companhia, não foram celebrados quaisquer contratos ou documentos vinculantes e, portanto, não definidos e/ou aprovados.”

O IPO seria coordenado por Itaú BBA, BTG Pactual, Bank of America (BofA), UBS BB e Bradesco BBI.

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