O mercado de fundos imobiliários voltou a operar no vermelho nesta segunda-feira (20), no terceiro pregão consecutivo de queda do IFIX, que fechou o dia no pior resultado desde o início de outubro.
O VGRI11, FII que atua no segmento de renda urbana, com foco principal em lajes corporativas (escritórios), registrou o pior resultado do pregão, com queda de 4,15% e fechamento em R$ 7,62. Logo abaixo, o TRBL11 terminou o dia em queda de 1,27%, a R$ 63,61.
Na outra ponta, o melhor resultado da sessão ficou com o PATL11, que subiu 1,33% e fechou a sessão em R$ 60,97. Em seguida, o TGAR11 avançou 1,24% e terminou o dia negociado em R$ 86,42.
Entre os FIIs de maior liquidez, o MXRF11 registrou queda de 0,52%, a R$ 9,62, enquanto o CPTS11 ficou estável em R$ 7,50. O GARE11 também terminou o dia estável, em R$ 8,94.
Fundos imobiliários: IFIX recua para a mínima do mês
O IFIX fechou o pregão desta segunda-feira (20) em 3.567,66 pontos, queda de 0,28% em relação ao resultado de sexta-feira (17) e o pior resultado desde o início de outubro. Desde quarta, quando o índice registrou o melhor fechamento do mês, são três quedas consecutivas e 0,51% de queda acumulada.
O índice de FIIs abriu em alta, mas desceu ao patamar negativo após a primeira hora e operou em queda constante por uma hora, com um novo ciclo de queda por volta das 15h e fechamento na cotação mínima do dia.
O economista-chefe da Suno Research, Gustavo Sung, acredita que o mercado seguirá relativamente estável até sexta-feira (24), quando sai o IPCA-15, prévia da inflação de outubro. Se os números confirmarem a projeção de desaceleração, é possível que o mercado tenha uma reação positiva e volte a se aquecer.
IFIX — resumo do dia 20/10/2026
- Fechamento: 3.567,66 pontos (-0,28%)
- Mínima: 3.567,66 (-0,28%)
- Máxima: 3.581,21 (+0,10%)
- Acumulado da semana: -0,28%
- Acumulado do mês: -0,61%
- Acumulado do ano: +14,48%
A carteira teórica do IFIX é modificada a cada quatro meses pela B3, e a atual versão passou a valer no início deste mês, com 115 fundos imobiliários. A seleção de um FII leva em conta fatores como valor patrimonial, regularidade no pagamento de dividendos e liquidez das cotas. A atual composição da carteira valerá até dezembro.
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