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Sobe e desce na B3: Ibovespa sobe 0,99% com impulso de Vale e Petrobras

Ibovespa avança com commodities e cenário político em foco.

Ibovespa avança com commodities e cenário político em foco. Foto: Freepik

Depois do tombo da véspera, o sobe-e-desce do mercado voltou a jogar a favor do investidor nesta quinta-feira (26). O Ibovespa encerrou o dia com valorização de 0,99%, aos 137.113,89 pontos — uma recuperação de 1.346,60 pontos frente à forte queda registrada ontem. O alívio veio com o avanço das ações da Vale (VALE3), de 3,01%, e da Petrobras (PETR4), que subiu 0,80%, além de dados econômicos mais positivos.

No noticiário político, a derrubada do decreto do IOF pelo Congresso aumentou a percepção de incerteza fiscal. Apesar disso, o mercado reagiu bem ao IPCA-15 de junho, que veio mais comportado, e a um déficit primário menor que o esperado. A projeção de crescimento do PIB para 2025 também foi elevada pelo Banco Central, de 1,9% para 2,1%.

Destaques do dia

Entre os destaques do pregão, a Vale (VALE3) liderou os ganhos, com alta de 3,01%, cotada a R$ 52,00. A Petrobras (PETR4) avançou 0,80%, a R$ 31,46. Já entre os bancos, o Itaú Unibanco (ITUB4) caiu 0,74%, a R$ 36,31, enquanto Bradesco PN (BBDC4) teve leve alta de 0,25%, e Santander (SANB11) subiu 1,15%. O Banco do Brasil (BBAS3) não teve variação relevante no dia.

Entre os bancos digitais, Inter (INBR32) registrou leve avanço de 0,61%. Já Pan, Nubank (ROXO34) e outras instituições digitais não figuraram entre as ações mais negociadas.

O dólar comercial recuou 0,99%, cotado a R$ 5,499, reagindo aos recentes leilões de câmbio e à sinalização do Banco Central de que não há mudança estrutural na política cambial. Os juros futuros (DIs) também fecharam o dia em baixa, em resposta aos dados econômicos e à leitura do mercado de que a Selic pode começar a cair em breve.

Na ponta positiva, além de Vale e Petrobras, papéis de Magazine Luiza (MGLU3) subiram 3,18%, e Lojas Renner (LREN3) ganharam 2,84%. No setor de frigoríficos, Minerva (BEEF3) avançou 1,45%.

Já entre as maiores quedas, Movida (MOVI3) desabou 13,89%, cotada a R$ 7,50, diante da repercussão negativa de possíveis mudanças regulatórias para o setor. Copel (CPLE5), Ser Educacional (SEER3) e Ampla Energia (CBEE3) também recuaram mais de 8%.

Última cotação do Ibovespa
Na quarta-feira (25), o índice havia recuado 1,02%, aos 135.767,29 pontos, acumulando uma perda de 1.397,32 pontos naquele pregão.

Maiores altas e baixas do Ibovespa

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