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Ibovespa cai com ata do Copom e NY no negativo; dia tem queda da Vale (VALE3), Petrobras (PETR4) e Banco do Brasil (BBAS3)

Fechamento do Dia
Guilherme Serrano Silva
por Guilherme Serrano Silva

O Ibovespa fechou a sessão de hoje (29) em queda de 1,49% aos 114.193,43 pontos, próximo à mínima de 114.162,28. Na máxima, o índice tocou 115.922,45 pontos. O volume financeiro foi de R$ 22,9 bilhões.

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Na semana, o Ibovespa cai 1,56%, passando hoje ao negativo no acumulado do mês (-1,34%), que termina na sexta-feira para a B3. No ano, o índice sobe 4,06%.

O Ibovespa hoje ficou marcado pela divulgação da ata do Copom, que reiterou a tendência de manutenção dos cortes de juros em 0,50% até o final deste ano. Já o IPCA-15 veio abaixo do consenso, mas o que predominou no mercado foi o pessimismo em relação aos juros no Brasil, com a precificação de uma Selic alta por mais tempo. Com isso, o cenário foi de total aversão ao risco: bolsa pra baixo, juros e dólar para cima.

Nos Estados Unidos a sessão não foi muito diferente, com os investidores ainda digerindo um Fed mais hawkish. O rendimento dos treasuries voltou a renovar máximas de 2007, estabelecendo uma total aversão ao risco por lá também. O índice Nasdaq, que costuma ser o mais sensível à variação dos juros, foi o que mais caiu hoje.

  • Dow Jones: -1,14% a 33.618,62 pontos
  • S&P500: -1,47% a 4.273,53 pontos
  • Nasdaq: -1,57% a 13.063,61 pontos

O dólar à vista fechou em alta de 0,42%, a R$ 4,9871, após oscilar entre R$ 4,9529 e R$ 4,9936.

“A ata do Copom deu indicativos de que o ritmo do corte da taxa de juros no Brasil não será acelerado como alguns analistas projetavam. Segundo o documento, alguns membros do Comitê estão preocupados com os efeitos da desancoragem das expectativas de inflação por um período maior. Externamente, os treasuries americanos continuam sua trajetória de alta, em movimento extremamente prejudicial para os ativos de risco em economias em desenvolvimento, como o Brasil”, analisa Elcio Cardozo, sócio da Matriz Capital.

Com essa forte aversão ao risco, apenas dez ativos fecharam em alta no Ibovespa hoje. BRF (BRFS3), +2,79% a R$ 9,96, foi o principal destaque, após a Marfrig (MRFG3), +0,29% a R$ 7, aumentar sua fatia na companhia para 40% das ações. Na sequência vieram as ações da Eletrobras: Eletrobras PNB (ELET6), +1,88% a R$ 39,52 e Eletrobras ON (ELET3), +0,92% a R$ 36,20, após a companhia realizar mudanças na diretoria e anunciar resgate antecipado de notas.

A Eletrobras informou nesta terça-feira que Elvira Presta renunciou ao cargo de vice-presidente financeira e de relações com investidores da companhia, e será substituída por Eduardo Haiama. O comunicado da companhia de energia não informa o motivo da renúncia da executiva, que ocupava o cargo desde 2019.

Além da aversão ao risco, as principais empresas do índice também foram prejudicadas pelas quedas do minério de ferro e do petróleo. Vale (VALE3) caiu 1,56% a R$ 65,56; Petrobras ON (PETR3) recuou 2,11%, a R$ 36,59, e Petrobras PN (PETR4) perdeu 2,10% a R$ 33,53.

“Mercado tem estado bem mais cauteloso com a questão da China, o que levou a ação da Vale a bater como ontem em mínima a R$ 65. O petróleo em baixa ontem também já tinha precificado uma demanda global mais lenta”, diz Gabriel Mota, assessor de renda variável da Manchester Investimentos, destacando também, desde a segunda-feira, o ressurgimento, com intensidade, de temores em relação ao setor imobiliário chinês, segmento de peso significativo no PIB da segunda maior economia do mundo.

“Bolsa sofreu muito hoje, com o Ibovespa voltando para os 114 mil pontos, puxado bastante também por ações com exposição ao ciclo doméstico. Desde o exterior, mercado se mostra agora muito mais avesso a risco do que se podia perceber há algumas semanas, com muita deterioração no humor dos investidores”, diz João Piccioni, analista da Empiricus Research. Ele destaca também a ata do Copom, divulgada na manhã desta terça-feira, que corroborou o tom cauteloso do BC, ratificando o ritmo de cortes da Selic em meio ponto porcentual até o fim do ano. Assim, com mais duas reuniões do Copom pela frente, em novembro e dezembro, a taxa básica de juros deve encerrar mesmo 2023 a 11,75% ao ano.

No setor bancário, a maior queda foi de BTG Pactual (BPAC11), -2,23% a R$ 30,21. Logo atrás vieram Itaú (ITUB4), -1,48% a R$ 26,60; Banco do Brasil (BBAS3), -1,31% a R$ 45,81; Bradesco (BBDC4), -1,06% a R$ 13,96 e Santander (SANB11), -0,73% a R$ 25,86.

A maior queda da sessão foi de Petz (PETZ3), com -5,60% a R$ 4,72. Pão de Açúcar (PCAR3), -5,10% a R$ 3,35 e Lojas Renner (LREN3), -4,64% a R$ 13,16 completaram o pódio das perdas.

“Assim como nos últimos dias, as maiores quedas do IBOV são de empresas em setores mais sensíveis às variações das taxas de juros futuras no país, tais como consumo, construção civil e tecnologia. Este movimento se explica pelo stress na curva de juros nos EUA, com destaque para o Treasury de 10 anos, que vem renovando patamar recorde de 2007”, completa Cardozo.

Com Estadão Conteúdo

Últimas atualizações
  atualização
26.09.2023 17:13

Índices de Nova York encerram a sessão em queda

  • Dow Jones: -1,14% a 33.618,62 pontos
  • S&P500: -1,47% a 4.273,53 pontos
  • Nasdaq: -1,57% a 13.063,61 pontos
26.09.2023 17:11

Dólar à vista fecha em alta de 0,42% a R$ 4,9871

26.09.2023 16:56

Ibovespa fecha em queda preliminar de 1,42% a 114.282 pontos

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26.09.2023 16:46

Eletrobras PNB (ELET6), Eletrobras ON (ELET3), BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3) são os únicos papéis que sobem no índice

26.09.2023 16:39

Petz (PETZ3) amplia queda para 6% a R$ 4,70 e lidera perdas do Ibovespa

26.09.2023 16:29

Nova mínima: Ibovespa cai 1,50%, aos 114.190 pontos

26.09.2023 16:24

Ibovespa renova mínima a 114.283 pontos, queda de 1,38%

26.09.2023 16:23

BRF (BRFS3) está entre as maiores altas do Ibovespa; Marfrig (MRFG3) aumentou participação na companhia

A Marfrig (MRFG3) passou a deter direta e indiretamente 673.879.961 papéis da BRF (BRFS3), entre ações ordinárias e ADRs. Isso representa 40,0529% do total das ações da empresa. 

Na semana anterior, a Marfrig já havia elevado sua participação na BRF de 33,31% para pouco mais de 35,7%.

As ações da BRF (BRFS3) operam em alta de 1,96% a R$ 9,88, enquanto os papéis da Marfrig (MRFG3) têm alta de 0,57% a R$ 7,01.

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26.09.2023 16:16

Eletrobras (ELET6) segue liderando o Ibovespa; Petz (PETZ3) é a ação que mais cai

Ibovespa recua 1,14% aos 114.601 pontos

Maiores altas do Ibovespa

Eletrobras PNB (ELET6): 2,53% R$ 39,75
Eletrobras ON (ELET3): 2,20% R$ 36,67
BRF (BRFS3): 2,06% R$ 9,88
Casas Bahia (BHIA3): 1,69% R$ 0,60
Marfrig (MRFG3): 0,43% R$ 7,01

Maiores quedas do Ibovespa

Petz (PETZ3): 5,20% R$ 4,74
Lojas Renner (LREN3): 4,86% R$ 13,12
Locaweb (LWSA3): 4,08% R$ 6,11
Pão de Açúcar (PCAR3): 3,97% R$ 3,39
Arezzo (ARZZ3): 3,96% R$ 60,95

26.09.2023 16:04

Lula diz que ninguém dará ‘cavalo de pau’ na economia, em meio a ceticismo sobre déficit zero

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, reforçou as promessas do governo na área econômica e disse que não será dado “cavalo de pau” no setor. Segundo ele, a economia continuará “serena” e o foco da gestão será as pessoas mais pobres.

“Aqui, ninguém vai dar cavalo de pau na economia, não vamos inventar. A gente vai fazer o que precisa fazer”, disse o presidente, em lançamento de estratégia para Complexo Econômico-Industrial da Saúde, nesta terça-feira, 26.

Lula disse que a gestão irá tratar “todo mundo com muito respeito”, mas ponderou que “são as pessoas mais necessitadas e trabalhadores mais pobres terão atenção especial desse governo”.

A fala ocorre em meio ao ceticismo de economistas e membros do Legislativo, que serão responsáveis em aprovar o Orçamento de 2024, sobre a meta para o ano que vem do governo de reduzir o déficit das contas públicas para zero.

O relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias, deputado Danilo Forte (União-CE), que é quem analisa o Orçamento enviado pelo governo para o ano que vem, disse que o compromisso é “quase impossível”.

Para zerar o déficit, o governo terá que cortar despesas ou aumentar a arrecadação. Caso contrário, será necessário mudar a meta fiscal.

Entre as principais fontes de gastos públicos neste ano, estão: R$ 50 bilhões do Bolsa Família, R$ 30 bilhões do aumento do aporte federal ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica, o Fundeb, e R$ 20 bilhões do piso nacional da enfermagem.

(Com Estadão Conteúdo)

26.09.2023 15:58

Dólar futuro opera em alta de 0,35%, a R$ 4,989

26.09.2023 15:53

Indicativo de volatilidade, índice Vix opera em alta de 11,89%

Conhecido como “índice do medo”, Vix mede a volatilidade implícita do S&P500 e é um indicador da aversão ao risco no mercado. Quanto mais alto estiver, maior tende a ser o “pânico” nas bolsas.

26.09.2023 15:45

Índices de Nova York ampliam queda

  • Dow Jones: -1,23% a 33.589 pontos
  • S&P500: -1,51% a 4.271 pontos
  • Nasdaq: -1,58% a 13,062 pontos
26.09.2023 15:35

Petrobras PN (PETR4) cai 2,14% a R$ 36,57; Petrobras ON (PETR3) recua 1,84% a R$ 33,62

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26.09.2023 15:25

Vale (VALE3) renova mínima a R$ 65,40, queda de 1,80%

26.09.2023 15:13

Diretor do BC vê comportamento benigno de preços, com desinflação de alimentos e industriais

Embora a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) tenha mostrado aceleração na passagem de agosto para setembro, o diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, apontou nesta terça-feira, 26, uma tendência benigna ao comportamento dos preços.

Em participação na conferência do J. Safra, Galípolo destacou que os preços de alimentos mostram desinflação, enquanto a inflação de bens industriais exibem bom comportamento.

Ele disse que a surpresa com a inflação de serviços no IPCA-15 está associada ao comportamento de indicadores que costumam ser mais voláteis.

Pontuou, no entanto, que já na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) os diretores do BC observaram uma surpresa positiva com os serviços subjacentes, o que sinaliza, embora com alguma resiliência, um bom comportamento à frente.

Por fim, o diretor do BC afirmou que a inflação dos preços administrados veio alta por motivos já esperados, como a reoneração dos combustíveis e os reajustes da Petrobrás.

“Para a questão da gestão da inflação, também é uma sinalização positiva ao horizonte relevante, dado que estamos olhando para frente”, assinalou Galípolo.

O IPCA-15 de setembro subiu 0,35%, acelerando em relação à taxa de 0,28% registrada em agosto.

(Com Estadão Conteúdo)

26.09.2023 15:03

Diretor da Petrobras (PETR4) diz que empresa pode fornecer combustível sustentável de aviação para todo o mundo

O diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras (PETR4), Mauricio Tolmasquim, disse nesta terça-feira, 26, que a Petrobras pode fornecer combustível sustentável de aviação (SAF) para todo o mundo no futuro.

Tolmasquim reiterou que a estatal vai construir uma planta dedicada à produção de SAF 100% renovável na refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão (SP), além de expandir a produção de combustível renovável em porcentual menor, como o diesel R e o bunker (diesel marítimo) 24% renovável em outras unidades.

Ele falou no seminário “4ª Revolução Industrial – Desafios para defesa, segurança e desenvolvimento nacional”, organizado nesta terça-feira, 26, na sede do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro.

Segundo Tolmasquim, haverá forte demanda mundial porque as regras para combustíveis limpos no mercado de aviação vão endurecer até 2027.

“Vamos construir, em Cubatão, uma unidade de refino dedicada a óleos vegetais só para combustível de aviação, também com patente do Cenpes (Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Petrobras)”, disse o diretor. “Há um mercado enorme de bioQAV e não tem produtor no mundo para isso. A Petrobras tem todas as condições, somos um ator fundamental para prover esse SAF para o mundo”, continuou.

Por fim, Tolmasquim ainda reiterou a aposta no hidrogênio verde como insumo que vai catapultar a transição energética no mundo.

(Com Estadão Conteúdo)

26.09.2023 14:48

Vale (VALE3) amplia queda para 1,70%, a R$ 65,47

26.09.2023 14:34

Petróleo amplia viés de alta nesta tarde

  • Petróleo WTI: +1,03% a US$ 90,60 o barril
  • Petróleo Brent: +0,79% a US$ 92,61 o barril
26.09.2023 14:21

Eletrobras (ELET6) lidera ganhos do Ibovespa; Empresa muda CFO e faz resgate antecipado de notas

Em fato relevante divulgado nesta terça-feira, a Eletrobras anunciou que Elvira Baracuhy Cavalcanti Presta renunciou ao cargo de vice-presidente financeira e de Relações com Investidores. Em razão disso, o conselho de administração elegeu Eduardo Haiama como novo vice-presidente financeiro da companhia e relações com investidores da empresa. Até a posse de Haiama, cuja data não foi informada, Élio Wolff, vice-presidente de estratégia e de desenvolvimento de negócios, acumulará as duas funções, afirmou a Eletrobras.

Na noite de ontem, a companhia informou também que pretende resgatar antecipadamente todas as notas comerciais da primeira emissão. O pagamento deve ser feito na primeira quinzena de outubro, no montante de R$6 bilhões.

A Genial Investimentos, por sua vez, atualizou sua visão para a Eletrobras, afirmando que a companhia sai da adversidade para a oportunidade. A recomendação é de compra para os papéis ELET3, com preço-alvo de R$ 47,50.

Neste momento, Eletrobras PNB (ELET6) lidera os ganhos do Ibovespa, subindo 2,19% a R$ 39,64. A segunda colocação é de Eletrobras ON (ELET3), com +1,73% a R$ 36,47.

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26.09.2023 14:11

Dólar à vista sobe 0,25% a R$ 4,9825; Dólar futuro tem alta de 0,24% a R$ 4,984

26.09.2023 14:05

Ibovespa cai 1,02%, aos 114 mil pontos

Ibovespa hoje amplia queda, cedendo 1,02%, aos 114.742 pontos.

26.09.2023 13:57

China lança novas medidas para zonas de livre comércio

O governo da China informou, em comunicado no site do Ministério do Comércio, que foram emitidas diretrizes oficiais para promover mais a construção de zonas de livre comércio no país. A nota diz que o presidente Xi Jinping enfatizou a importância de se implementar totalmente a estratégia piloto nessa frente, aderindo às normas oficiais.

O comunicado diz que houve um simpósio sobre o tema, com representantes de 21 zonas de livre comércio, de províncias, regiões autônomas e municipalidades.

Ressalta também a importância de que ocorra uma “abertura em alto nível”, com padrões elevados para a economia internacional e respeito às regras de comércio, bem como a promoção de todo o setor industrial.

(Com Estadão Conteúdo)

26.09.2023 13:55

S&P eleva previsão para crescimento do PIB do Brasil em 2023

A S&P Global Ratings aumentou a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil este ano, de 1,7% para 2,9%, como resultado da força na produção agrícola e do impacto de medidas de estímulos fiscais nos gastos das famílias.

Por outro lado, a agência cortou a estimativa para a expansão da atividade brasileira em 2024, de 1,5% para 1,2%, sob a expectativa de que esses fatores devem arrefecer.

Em 2025, o avanço seria de 1,8% e em 2026, de 2,0%.

A instituição também projeta que o Banco Central cortará a Selic de 12,75% atualmente a 12,25% até o fim do ano, antes de reduzi-la a 9% até o final de 2024 e mantê-la nesse nível até pelo menos 2026.

(Com Estadão Conteúdo)

26.09.2023 13:44

Eletrobras (ELET3) lidera ganhos; veja as maiores altas e principais baixas

A Eletrobras (ELET3) lidera altas, subindo 2,7%, após a notícia de mudança de CFO anunciada hoje. Veja as maiores altas e principais quedas do Ibovespa hoje.

Maiores altas do Ibovespa

Eletrobras (ELET3) R$ 36,77 2,76%
Eletrobras (ELET6) R$ 39,72 2,40%
Casas Bahia (BHIA3) R$ 0,60 1,69%
Marfrig (MRFG3)  R$ 7,08 1,43%
Yduqs (YDUQ3) R$ 19,30 1,37%

Maiores baixas do Ibovespa

Arezzo (ARZZ3) R$ 60,98  -3,85%
Cemig (CMIG4)  R$ 12,58  -3,38%
Petz (PETZ3) R$ 4,84  -3,20%
Lojas Renner (LREN3) R$ 13,36 -3,19%
Energisa (ENGI11) R$ 47,42  -2,99%

 

26.09.2023 13:21

Pesquisa do Fed ainda mostra risco elevado de contração nos EUA no 4º tri

A pesquisa de profissionais das previsões conduzida pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de St. Louis mostra uma chance de 34,4% de contração econômica nos Estados Unidos no quarto trimestre. Em texto no blog da instituição, Jeremy Majerovitz, economista-associado do Fed de St. Louis, comenta sobre as previsões e sua acurácia, e afirma que elas são úteis para se saber sobre a probabilidade de uma recessão, mas ainda carregam uma parcela de incerteza, sobretudo em horizontes mais longos.

Majerovitz mostra que a precisão das previsões de recessão caem bastante, conforme avança o período de tempo analisado, aproximando-se de zero em um intervalo de quatro trimestres.

(Com Estadão Conteúdo)

26.09.2023 13:15

Exterior e sinal de manutenção no ritmo de queda de 0,50 pp na Selic puxam queda do Ibovespa

O Ibovespa cai, chegou a cair até a faixa dos 114 mil pontos e agora volta aos 115 mil. A queda segue o exterior, apesar do IPCA-15 menor do que o esperado. Como ações ligadas a commodities têm peso considerável na composição do Índice Bovespa, o recuo das matérias-primas pesa também. O temor entre investidores não é novo: expectativas de juro mundial elevado por mais tempo do que o imaginado e fraqueza do gigante asiático.

“Há a perspectiva de juro global alto por mais tempo do que se imaginava, devido a preocupações com os impactos de alguns preços na inflação, principalmente do petróleo. E isso exigirá mais juros para conter a inflação”, avalia Rafael Gamba, assessor da Blue3 Investimentos.

Após ceder mais cedo, o petróleo passou a ter instabilidade há pouco, enquanto o minério de ferro fechou em baixa de 1,64% em Dalian, na China, onde persistem as preocupações com a fragilidade econômica. Nos Estados Unidos, o temor é de uma paralisação do governo, diante de discordâncias orçamentárias em Washington. Ontem, as bolsas americanas subiram moderadamente, enquanto o Ibovespa fechou em baixa de 0,07%, aos 115.924,61 pontos.

Hoje, o Comitê de Política Monetária (Copom) divulgou a ata do encontro da semana passada, quando a Selic passou de 13,25% para 12,75% ao ano, como esperado. No entanto, na ocasião, o comunicado desagradou ao mercado por não indicar aceleração no ritmo de queda do juro básico, o que foi reforçado agora. Sendo assim, pode incomodar os investidores, no sentido de que o BC não deve acentuar o recuo do juro básico, por ora.

(Com Estadão Conteúdo)

26.09.2023 12:48

Eletrobras ON (ELET3) lidera ganhos do Ibovespa; Lojas Renner (LREN3) é a ação que mais cai

Maiores altas do Ibovespa:

Eletrobras ON (ELET3): 2,93% R$ 36,92
Eletrobras PNB (ELET6): 2,71% R$ 39,86
Natura (NTCO3): 1,81% R$ 15,79
Yduqs (YDU13): 1,31% R$ 19,28
Marfrig (MRFG3): 1,29% R$ 7,07

Maiores quedas do Ibovespa:

Lojas Renner (LREN3): 3,84% R$ 13,27
Arezzo (ARZZ3): 3,69% R$ 61,08
Petz (PETZ3): 3,20% R$ 4,84
Locaweb (LWSA3): 2,98% R$ 6,18
Energisa (ENGI11): 2,88% R$ 47,47

26.09.2023 12:24

Dólar futuro passa a subir 0,08%, a R$ 4,946

26.09.2023 12:19

Vendas de moradias novas nos EUA caem 8,7% em agosto ante julho

As vendas de moradias novas nos Estados Unidos sofreram queda de 8,7% em agosto ante julho, ao ritmo anual sazonalmente ajustado de 675 mil unidades, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira, 26, pelo Departamento de Comércio do país. A baixa foi maior que a esperada por analistas consultados pela FactSet, que previam recuo de 2%.

A leitura de julho foi revisada para cima, de avanço de 4,4% a alta de 8,7% (739 mil unidades, no ritmo anualizado).

(Com Estadão Conteúdo)

26.09.2023 12:07

Confiança do consumidor nos EUA cai a 103,0 em setembro

O índice de confiança do consumidor nos Estados Unidos medido pelo Conference Board recuou de 108,7 em agosto (dado revisado nesta terça-feira, de 106,1 antes informado) para 103,0 em setembro. Em comunicado, a entidade responsável pelo dado aponta que a queda na confiança ocorre pelo segundo mês consecutivo. Analistas ouvidos pela FactSet previam 105,0.

O índice de expectativas, baseada na perspectiva de curto prazo dos consumidores para renda, negócios e condições no mercado de trabalho, recuou de 83,3 em agosto a 73,7 em setembro.

Segundo o Conference Board, expectativas abaixo do nível de 80 apontam historicamente para recessão dentro de um ano.

Já o índice para as condições atuais subiu de 146,7 em agosto a 147,1 em setembro.

(Com Estadão Conteúdo)

26.09.2023 11:57

Dólar patina de lado após IPCA-15, ata do Copom e câmbio em alta ante moedas estrangeiras

O dólar patina nesta terça-feira (26), em um ritmo contrário às altas predominantes no exterior. Alternando entre o positivo e negativo, a cotação do dólar atingiu nas máximas registradas pela manhã, os R$ 4,9834 e o dólar futuro para outubro foi até os R$ 4,9850.

No mercado internacional, há alguma instabilidade da moeda americana, com a alta predominante do dólar em comparação a outras divisas fortes e de países emergentes e exportadores de commodities.

Às 10h50 desta terça-feira (26), o dólar à vista era negociado a R$ 4,9626, em baixa de 0,07%. No mercado futuro, a divisa para liquidação em outubro recuava 0,11%, para R$ 4,9665. O Dollar Index subia 0,04%.

Dólar anda de lado com agenda internacional

O mercado financeiro divide as atenções entre questões relacionadas ao mercado internacional e a agenda doméstica, que trouxe as divulgações da ata do Copom e o resultado de setembro do IPCA-15.

A ata do Copom reforçou que o ritmo de cortes da taxa Selic será mantido em 0,5 ponto porcentual nas próximas reuniões de política monetária. Já a inflação do IPCA-15 ficou em 0,35%, ligeiramente abaixo das expectativa intermediária do mercado, que apontava para uma alta de 0,37%.

No exterior, estão no rol de preocupações dos investidores ainda o baixo ritmo de crescimento da economia chinesa e a crise imobiliária local, a política monetária americana e o risco de paralisação do governo dos Estados Unidos, por conta das divergências quanto ao orçamento do país.

As preocupações com a China derrubaram mais uma vez os preços do minério de ferro, enquanto o petróleo recua, à medida que a força do dólar e preocupações sobre o impacto na demanda de juros altos por mais tempo pesam nos preços da commodity.

(Com informações de Estadão Conteúdo)

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26.09.2023 11:54

Petróleo opera em alta nesta terça-feira

  • Petróleo WTI: +0,70% a US$ 90,31 o barril
  • Petróleo Brent: +0,40% a US$ 92,25 o barril
26.09.2023 11:48

Defasagem do preço da gasolina segue inalterada; A do diesel aumenta

De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis, o preço da gasolina nos polos da Petrobras (PETR4) tem defasagem de 5% frente aos preços internacionais, mesmo valor da última divulgação.

Já em relação ao diesel, a defasagem atual está em 17%, ante 16% na divulgação anterior.

26.09.2023 11:37

Bancos operam em queda nesta terça; BTG Pactual (BPAC11) tem o principal recuo

  • BTG Pactual (BPAC11): -1,68% a R$ 30,38
  • Bradesco (BBDC4): -1,06% a R$ 13,96
  • Banco do Brasil (BBAS3): -0,97% a R$ 45,97
  • Itaú (ITUB4): -0,81% a R$ 26,78
  • Santander (SANB11): -0,23% a R$ 25,99
26.09.2023 11:22

Ibovespa renova mínima do dia a 114.873 pontos, queda de 0,91%

26.09.2023 11:20

Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) mantêm quedas próximas à 1%

Petrobras ON (PETR3): -1,12% a R$ 36,96
Petrobras PN (PETR4): -0,99% a R$ 33,92
Vale (VALE3): -1,01% a R$ 65,93

26.09.2023 11:06

Marisa (AMAR3) projeta receita bruta de R$ 2,3 bilhões a R$ 2,5 bilhões para 2024

A Marisa (AMAR3) divulgou nesta terça-feira, 26, suas projeções para o ano de 2024, quando prevê uma receita bruta de R$ 2,3 bilhões a R$ 2,5 bilhões. A projeção é baseada no reabastecimento de lojas; adequação de sortimento entre canais físico e digital; recuperação de receita mesmas lojas próximas ao patamar do ano de 2022 e manutenção da área de venda.

A margem bruta esperada é de 50% a 52% sobre a receita líquida. A expectativa é baseada em maior giro de estoque; maior assertividade na oferta de produtos entre canais; políticas de descontos diferenciadas e a adequação de sortimento

Já o Ebitda (ex IFRS-16) calculado é de R$ 100 milhões a R$ 130 milhões. A companhia avalia que o encerramento de lojas deficitárias (2023) deve se traduzir em incremento de Ebitda potencial, além de Ebitda positivo das lojas ativas com base em 2022 e redução de despesas operacionais implementadas em 2023 e 2024.

Quanto ao perfil da dívida projetado para 2024, a companhia estabelece 10% (curto prazo), 90% (longo prazo) e 0,9 vezes a 1,2 vezes a Dívida Líquida/Ebitda. A Marisa considera a otimização da estrutura de capital com foco em dívidas estruturantes de longo prazo.

A companhia diz que divulga as projeções consideram a necessidade de fornecer mais clareza sobre as tendências do negócio e os resultados esperados, principalmente em função da importante reestruturação executada em 2023.

(Com Estadão Conteúdo)

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26.09.2023 11:01

Rendimentos dos títulos do tesouro norte-americano operam em alta

  • Treasury yield de 10 anos: +1,6 pontos-base a 4,521%
  • Treasury yield de 2 anos: +0,9 ponto-base a 5,138%
26.09.2023 10:58

Curva de juros futuros no Brasil acelera alta

  • Taxa DI para jan/25: +7,5 pontos-base a 10,64%
  • Taxa DI para jan/27: +14 pontos-base a 10,73%
  • Taxa DI para jan/31: +16 pontos-base a 11,63%
26.09.2023 10:50

Ibovespa arrefece queda para 0,46%, aos 115.395 pontos

26.09.2023 10:48

Eletrobras PNB (ELET6) lidera ganhos do Ibovespa; Lojas Renner (LREN3) é a ação que mais cai

Maiores altas do Ibovespa:

Eletrobras PNB (ELET6): 3,38% R$ 40,08
Eletrobras ON (ELET3): 3,12% R$ 37,02
Casas Bahia (BHIA3): 1,69% R$ 0,60
Yduqs (YDUQ3): 1,10% R$ 19,26
Fleury (FLRY3): 1,32% R$ 15,36

Maiores quedas do Ibovespa:

Lojas Renner (LREN3): 2,83% R$ 13,41
Energisa (ENGI11): 2,41% R$ 47,41
Multiplan (MULTI3): 2,07% R$ 24,12
Petz (PETZ3): 2% R$ 4,90
Ultrapar (UGPA3): 1,99% R$ 18,27

26.09.2023 10:37

Índices de Nova York iniciam a sessão em queda

  • Dow Jones: -0,42% a 33.863 pontos
  • S&P500: -0,63% a 4.310 pontos
  • Nasdaq: -0,70% a 13.178 pontos

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26.09.2023 10:32

Ibovespa amplia queda para 0,73%, a 115.079 pontos

26.09.2023 10:30

Dólar comercial tem leve alta de 0,06%, a R$ 4,969

26.09.2023 10:14

Petrobras ON (PETR3) abre em queda de 0,75%; Petrobras PN (PETR4) cai 0,55%

26.09.2023 10:09

Vale (VALE3) inicia a sessão em queda de 1,28% a R$ 65,76

26.09.2023 10:02

Ibovespa abre em queda de 0,01% a 115.915 pontos, ainda com papéis em leilão

 

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26.09.2023 10:00

Taxas de juros sobem após ata reforçar não haver espaço para acelerar corte da Selic

Os juros futuros avançam na manhã desta terça-feira, 26, especialmente os mais curtos, após a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) deixar claro que não há, no momento, espaço para acelerar o ritmo de corte da Selic para além dos atuais 50 pontos-base. O comitê manteve a avaliação já dada na reunião anterior, de agosto, de que é “pouco provável” uma intensificação do ritmo de cortes da taxa Selic.

Apesar do processo de desinflação decorrente das menores pressões sobre commodities, do aperto monetário global e da normalização das cadeias, o BC repetiu que há um recuo lento nos núcleos de inflação.

Em meio à cruzada do Ministério da Fazenda para garantir o resultado primário zero em 2024, o Copom afirma que a incerteza observada no mercado financeiro recentemente, com alta em prêmios de risco e inflação implícita, está mais ligada à execução das medidas de receita e despesas compatíveis com o arcabouço e o cumprimento das metas fiscais.

Segundo o BC, antes a incerteza estava mais no desenho final do novo arcabouço fiscal, já sancionado.

O mercado também avalia o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) de setembro, que subiu 0,35% e ficou abaixo da mediana do Projeções Broadcast, de 0,37%, o que acaba não trazendo alívio à curva.

Às 9h30, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 subia a 10,605%, de 10,575% no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2027 estava em 10,660%, de 10,624%, e o para janeiro de 2029 avançava para 11,220%, de 11,204% no ajuste anterior.

(Com Estadão Conteúdo)

26.09.2023 09:59

IPCA-15 sobe 0,35% em setembro ante alta de 0,28% em agosto

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) subiu 0,35% em setembro, após ter avançado 0,28% em agosto, informou nesta terça-feira, 26, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado anunciado nesta terça, o IPCA-15 registrou um aumento de 3,74% no acumulado do ano.

Em 12 meses, a alta foi de 5,00%, ante taxa de 4,24% até agosto.

Expectativas

A alta mensal de 0,35% no IPCA-15 em setembro ficou ligeiramente abaixo da mediana das estimativas do mercado financeiro colhidas pelo Projeções Broadcast, que apontava avanço de 0,37%. O intervalo de previsões ia de alta de 0,21% a 0,43%.

Já o avanço em 12 meses, de 5,00%, também ficou levemente aquém da mediana das projeções, de 5,02%, com estimativas de alta que iam de 4,85% a 5,10%.

(Com Estadão Conteúdo)

26.09.2023 09:59

Ritmo atual é apropriado para manter política monetária contracionista necessária, diz BC

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central repetiu, na ata de seu encontro de deste mês, que o colegiado prevê manutenção do ritmo de corte da taxa Selic de 0,50 ponto porcentual nas próximas reuniões. Na semana passada, o Copom continuou o ciclo de afrouxamento da Selic com uma nova redução de 0,50pp, de 13,25% para 12,75% ao ano.

“Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”, disse o BC no comunicado e na ata que foi divulgada nesta terça-feira, 26.

O colegiado mais uma vez não determinou a duração do ciclo de afrouxamento dos juros básicos e disse que a magnitude total do ciclo de flexibilização ao longo do tempo dependerá da evolução de alguns elementos. São eles: “a dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos.”

Sobre a decisão da semana passada, o BC voltou a dizer na ata que é compatível com a convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que considera o ano de 2024 e, em menor grau, de 2025.

O Copom ainda repetiu que a conjuntura atual é caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento e por expectativas de inflação com reancoragem parcial. Por isso, o colegiado pregou novamente serenidade e moderação na condução da política monetária.

“O Comitê reforça a necessidade de perseverar com uma política monetária contracionista até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas”, reiterou o documento.

Defesa da importância de fortalecimento de credibilidade de instituições e arcabouços para expectativas

O Copom destacou na ata de seu encontro da semana passada que as expectativas de inflação “seguem sendo um fator de preocupação”, após apresentarem reancoragem parcial. Na avaliação do colegiado, a reancoragem total depende de atuação firme das instituições, em referência tanto ao âmbito fiscal quanto monetário.

As expectativas de inflação mais longas (2025 e 2026) pararam em 3,50% há semanas, depois da baixa praticamente automática com a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN), em junho, de manter a meta de inflação em 3,0%.

Na avaliação do comitê, os fatores para a desancoragem que ainda permanece seguem os mesmos da reunião anterior, em agosto: as preocupações fiscais, com a desinflação global e com uma possível percepção, de parte dos analistas, de leniência do BC no combate à inflação ao longo do tempo. “Desse modo, o Comitê avalia que a redução das expectativas virá por meio de uma atuação firme, em consonância com o objetivo de fortalecer a credibilidade e a reputação tanto das instituições como dos arcabouços econômicos”, disse, na ata.

(Com Estadão Conteúdo)

26.09.2023 09:58

Ata cita hiato, petróleo, dólar e trajetória de Selic para alta de projeções do Copom

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central informou, na ata de seu encontro da semana passada, que o aumento de suas projeções oficiais de inflação na reunião deste mês teve como causas principais um hiato do produto mais apertado e a alteração de condições como preço do petróleo, depreciação cambial e redução da trajetória da taxa Selic no Boletim Focus. As projeções oficiais do BC subiram em todos os anos considerados na ata divulgada nesta terça-feira, pela autoridade monetária.

No horizonte relevante, houve alta de 3,4% para 3,5% para 2024, principal foco da política monetária, e de 3,0% para 3,1% para 2025, que tem peso minoritário nas decisões. O centro da meta para os dois anos é de 3,0%.

“Após a análise do cenário, todos os membros concordaram que era apropriado reduzir a taxa Selic em 0,50 ponto percentual, de forma a ajustar o grau de aperto monetário prospectivo”, ponderou o BC.

Na semana passada o Copom reduziu a Selic pela segunda vez consecutiva, de 13,25% para 12,75% ao ano.

Na ata, o BC também mostrou que houve divergências entre os membros do Copom na evolução do cenário. O documento destacou que as expectativas de inflação seguem acima da meta e se mantiveram relativamente estáveis recentemente – para 2025 e 2026, a Focus mostra a mediana parada em 3,50% há semanas. Segundo a ata, alguns membros do Copom “se mostraram particularmente preocupados com a possibilidade de metas desancoradas por um período longo”.

Em relação ao processo desinflacionário, o documento destacou que segue em curso, com a inflação de serviços desacelerando na margem. Nesse ponto, parte dos membros teve uma visão mais positiva e o restante ainda se mostrou cauteloso. “Alguns membros enfatizaram em particular a composição benigna recente da inflação e a queda na inflação de serviços, enquanto outros enfatizaram que os fundamentos subjacentes para a dinâmica da inflação de serviços, em particular a resiliência da atividade econômica e do mercado de trabalho, ainda não permitem extrapolar com convicção o comportamento benigno recente.”

Quanto ao hiato do produto, conforme antecipado pela diretora de Assuntos Internacionais, Fernanda Guardado, em evento recente, o Copom considerou que houve um aperto na margem, em função da “maior resiliência da atividade econômica”. O colegiado ainda informou que foram avaliadas as implicações de formas alternativas de mensuração do hiato do produto e seus respectivos impactos nas projeções.

(Com Estadão Conteúdo)

26.09.2023 09:07

Ibovespa futuro começa dia de hoje (26) em queda de 0,37%; Dólar futuro avança

Ibovespa futuro abre esta terça-feira em queda de 0,37%, aos 116.610 pontos.

Já o dólar futuro começou o dia de hoje em alta de 0,20%, a R$ 4,981.

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26.09.2023 08:35

Ata do Copom: Aumento do ritmo de cortes da taxa Selic é pouco provável, dizem membro do comitê

Documento, divulgado há pouco pelo Banco Central,  explica a última decisão do Copom, que reduziu a taxa de juros, a Selic, em 0,5 ponto percentual, para 12,75% ao ano.

26.09.2023 08:23

IPC-S: Inflação acelera em seis das sete capitais, revela FGV

A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou que o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu 0,27% na terceira prévia de setembro. Seis das sete capitais pesquisadas registraram acréscimo em suas taxas de variação:

  • Salvador: -0,12%
  • Brasília:+0,55%
  • Belo Horizonte: +0,57%
  • Recife: +0,02%
  • Rio de Janeiro: +0,28%
  • Porto Alegre: +0,22%
  • São Paulo: +0,28%
26.09.2023 08:16

IPC-Fipe, inflação de São Paulo, sobe 0,29% na terceira prévia de setembro

O índice que mede a inflação na cidade de São Paulo acelerou e avançou 0,29% na terceira prévia de setembro. Na leitura anterior, o indicador apresentou alta de 0,20%.

26.09.2023 08:14

Qual a agenda econômica e financeira desta terça-feira (26)?

Confira a agenda econômica e financeira hoje:

  • 5h00: Fipe divulga terceira prévia do IPC
  • 8h00: Banco Central divulga ata do Copom
  • 8h00: FGV divulga terceira parcial do IPC-S
  • 8h30: Presidente Lula fala no programa Conversa com o presidente
  • 9h00: IBGE divulga IPCA-15 de setembro
  • 11h00: Nos EUA, Conference Board divulga confiança do consumidor de setembro
  • 11h00: Também nos EUA, divulgação das vendas de moradias novas de agosto
  • 12h30: Fernando Haddad faz palestra em evento da Abrainc
26.09.2023 08:10

Bolsas da Europa operam em baixa hoje (26)

Os principais índices europeus operam em queda pelo segundo dia seguido, em meio à preocupações com a situação econômica na China, a política monetária dos Estados Unidos e o alerta da Moody’s de que uma possível paralisação do governo americano.

Veja como operavam as principais bolsas europeias por volta das 7hs (horário de Brasília):

  • FTSE100 (Londres): -0,01%
  • DAX (Frankfurt): -0,73%
  • CAC 40 (Paris): -0,76%
  • Ibex 35 (Madrid): -0,12%
  • Stoxx 600 (Europa): -0,57%
26.09.2023 08:06

Bolsas asiáticas caem em bloco nesta terça-feira (26)

Os principais índices asiáticos fecharam esta terça-feira em queda em meio ao cenário de aversão global a risco e commodities em queda, como o petróleo.

Confira como fecharam os índices asiáticos hoje:

  • Nikkei (Tóquio): -1,11%
  • Hang Seng (Hong Kong): -1,48%
  • Taiex (Taiwan): -1,07%
  • Kospi (Coreia): -1,31%
  • Xangai (China): -0,43%
  • Shenzhen (China): -0,52%

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