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Ibovespa cai 0,52% e fecha aos 104 mil pontos; petroleiras afundam e Vale (VALE3) se recupera

Ibovespa cai pela 13ª vez e tem maior sequência de quedas da história; Via (VIIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) despencam na Bolsa

Ibovespa cai pela 13ª vez e tem maior sequência de quedas da história; Via (VIIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) despencam na Bolsa. Foto: Pixabay

Ibovespa encerrou o pregão desta quarta-feira (1°) em baixa de 0,52% aos 104.384,67 pontos, após oscilar entre 103.104,81 e 105.497,01. O volume financeiro do dia somou R$ 32,7 bilhões. 

A bolsa de valores hoje foi agitada pelas decisões políticas e econômicas do governo federal. Na véspera, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou a reoneração parcial da gasolina e do etanol, após a Petrobras (PETR4;PETR3) anunciar cortes aos distribuidores.

“O velho debate de que a interferência na política de preços da Petrobras pode ajudar a controlar a inflação, na prática, só ‘represa’ e cria uma bomba-relógio que uma hora ‘explode’ — como vimos acontecer no governo de Dilma Rousseff, com direito a recessão e perda de credibilidade”, afirma Idean Alves, sócio e chefe da mesa de operações da Ação Brasil Investimentos.

As ações da Petrobras operaram a maior parte do dia em queda, com recuperação mista no fechamento do Ibovespa — os ativos preferenciais e ordinários fecharam em +0,24% e 0%. Durante a manhã, a presidente do Partido dos Trabalhados (PT), Gleisi Hoffmann, declarou que está na hora de rever os “dividendos indecentes” da estatal.

Após o fechamento do pregão a Petrobras irá divulgar o seu balanço do quarto trimestre e, sob o radar dos investidores, os proventos aos acionistas são aguardados. “O balanço vai atrair atenções para a última fotografia da Petrobras sem ingerência, e que vai ajudar a pressionar os próximos balanços se vierem abaixo”, pontua Alves.

Enquanto isso, a ponta negativa da bolsa contou novamente com as petroleiras, que ainda estão lidando com o impacto do novo imposto sobre a exportação do petróleo bruto. A maior afetada do setor no pregão de hoje foi a 3R Petroleum (RRRP3), que recuou 10,46%. Em seguida estão Petroreconcavo (RECV3) e PetroRio (PRIO3), que tiveram baixa de 4,66% e 0,95%, respectivamente.

Outras queda expressiva no pregão de hoje — e que foi a maior do dia — foi da Hapvida (HAPV3), que despencou mais de 30% após reportar um prejuízo de R$ 316,7 milhões no quarto trimestre de 2022. A empresa teve a recomendação de compra rebaixada pelo Credit Suisse e Genial.

Os ativos bancários também fecharam em queda no Ibovespa hoje. O Santander (SANB11) caiu 1,98%, o Itaú (ITUB4) perdeu 1,62% e o Banco do Brasil (BBAS3) desvalorizou 3,23%. Já o Bradesco (BBDC4) teve baixa de 0,77% e o BTG Pactual (BPAC11) recuou 3,37%.

Figuraram na ponta positiva do Ibov hoje as empresas que são beneficiadas pela atividade industrial chinesa. Diante de dados positivos sobre a China, commodities como Vale (VALE3) – que vinha de quedas e se recuperou, amenizando as perdas do Ibovespa -, CSN (CSNA3), Usiminas (USIM5) e Gerdau (GGBR4) estiveram entre os maiores ganhos do dia.

Maiores altas do Ibovespa

Maiores baixas do Ibovespa

Cotação do Ibovespa nesta quarta-feira (1°)

Ibovespa fechou o pregão desta quarta-feira (1°) em baixa de 0,52% aos 104.384,67 pontos.

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