O Ibovespa encerrou o pregão desta segunda-feira (7) em queda de 1,26%, aos 139.489,70 pontos, pressionado pelo aumento das tensões comerciais após novas ameaças tarifárias dos Estados Unidos. Foi o pior desempenho diário desde 21 de maio.
Durante a sessão, o índice oscilou entre a mínima de 139.173,50 e a máxima de 141.173,56 pontos. O volume financeiro negociado foi de R$ 22,91 bilhões.
Frigoríficos se destacam em dia negativo
As ações da BRF (BRFS3) subiram 9,44%, a R$ 15,75, e lideraram os ganhos do dia, em meio à busca dos investidores por empresas de perfil mais defensivo. Os papéis da Marfrig (MRFG3) também avançaram 3,28%, cotados a R$ 6,90.
Na outra ponta, os grandes bancos recuaram acompanhando o tom mais cauteloso do mercado. Itaú Unibanco (ITUB4) caiu 1,82%, a R$ 31,90; Bradesco (BBDC4) perdeu 1,46%, a R$ 13,50; e Banco do Brasil (BBAS3) teve baixa de 1,33%, a R$ 24,60.
As ações da Petrobras (PETR4) recuaram 0,79%, negociadas a R$ 40,32, enquanto Vale (VALE3) fechou estável.
O movimento de queda foi influenciado pelo anúncio de que os Estados Unidos, sob liderança de Donald Trump, aplicarão tarifas de 25% sobre importações do Japão e da Coreia do Sul a partir de agosto. Além disso, outros 12 países receberam notificações comerciais do governo norte-americano, o que reacendeu os temores sobre uma nova onda de protecionismo global e contaminou os mercados internacionais. Nos Estados Unidos, os principais índices acionários caíram cerca de 1%.
Câmbio e juros
O dólar comercial avançou 0,99%, sendo cotado a R$ 5,478 na venda. A moeda norte-americana oscilou entre R$ 5,43 e R$ 5,49 ao longo do dia.
Os juros futuros subiram por toda a curva, diante da reprecificação dos ativos de risco e da maior aversão ao cenário externo.
Maiores altas e baixas do Ibovespa
- Maiores Altas
- Maiores Baixas
Última cotação do Ibovespa
Na última sexta-feira (5), o Ibovespa havia encerrado com alta de 0,24%, aos 141.264 pontos, renovando seu recorde histórico de fechamento.