A Huawei teria pedido o registro do seu próprio sistema operacional, o “Hongmeng“. A informação foi obtida pela agência “Reuters” com um órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) que informou que a gigante chinesa fez o pedido a pelo menos nove países e na Europa.
A novidade da Huawei surge após o presidente norte-americano, Donald Trump, incluir a chinesa em sua “lista negra”. Por consequência, o Google (GOOG34) decidiu suspender negócios com a multinacional.
E, como o Google é o dono do sistema Android, a Huawei deixou de utilizar o sistema operacional da empresa dos Estados Unidos em seus smartphones.
O episódio envolvendo a suspensão de serviços entre Google e Huawei é parte da guerra comercial. O conflito é protagonizado pelos EUA e a China, centralmente em uma batalha de tarifas alfandegárias sobre importação.
Conforme a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), os países nos quais a Huawei fez o pedido de registro incluem:
- Camboja;
- Canadá;
- Coreia do Sul;
- Nova Zelândia.
Em 6 de maio, uma pesquisa da consultoria IDC apontou que a Huawei conquistou a segunda posição no ranking dos maiores fabricantes de smartphones do mundo. Confira abaixo o percentual da participação das líderes:
- Samsung: 23,1%
- Huawei: 19%
- Apple: 11,7%
Conforme a agência, os pedidos de registro do Hongmeng demonstram que a multinacional almeja utilizar o software em aparelhos que vão de smartphones e notebooks, a robôs e telas para carros.
Na China, o pedido de registro do Hongmeng ocorreu em agosto de 2018, e foi aceito em maio de 2019.
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5G da Huawei não deve ser banido no Brasil
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou em 7 de junho que o Brasil não irá banir a Huawei e suas tecnologias referentes ao 5G.
O vice-presidente afirmou que o governo brasileiro “não tem receio” em utilizar a tecnologia da China. Segundo ele, o país “é pouco integrado digitalmente. Você sai daqui de Brasília, anda 50 km na estrada e não fala mais no telefone”.
De acordo com Mourão, em reunião com o presidente Jair Bolsonaro nos Estados Unidos, em março, o líder norte-americano, Donald Trump, tratou de assuntos referentes à chinesa. “O presidente Trump alertou o presidente Bolsonaro, naquela visita, sobre a Huawei”, afirmou Mourão.
