Ícone do site Suno Notícias

Guedes sugere novas bandeiras de energia e Ministério nega risco de racionamento

Pelas contas da SPE, aproximadamente R$ 110 bilhões desse aumento são estruturais. A Secretaria calcula que R$ 87,4 bilhões são do Imposto de Renda. Desse valor, R$ 58,5 bilhões são estruturais (66%) - Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Pelas contas da SPE, aproximadamente R$ 110 bilhões desse aumento são estruturais. A Secretaria calcula que R$ 87,4 bilhões são do Imposto de Renda. Desse valor, R$ 58,5 bilhões são estruturais (66%) - Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou nesta quarta-feira (23) em reunião com representantes da Fiesp, que a aplicação de novas bandeiras tarifárias, as quais elevam o custo da conta de energia elétrica, tem o objetivo de evitar um racionamento no Brasil.

De acordo com Guedes, novas bandeiras estão a caminho, no entanto, o ministro não especificou se estava se referindo a eventual criação de mais um patamar de bandeira tarifária em nível mais elevado do que os existentes atualmente.

Além disso, Guedes ressaltou que a situação hídrica gerou um choque na inflação no País.

Suno One: acesse gratuitamente eBooks, Minicursos, Artigos e Vídeo Aulas sobre investimentos com um único cadastro. Clique para saber mais!

“Nossa inflação deu um salto, indo a 8% em 12 meses, exatamente por causa de comida e energia. Energia, porque agora estamos vindo com bandeiras novas para evitar o racionamento lá na frente, está havendo uma racionalização no uso agora, e isso é um choque. Vai haver um choque na energia e um choque de alimentos”, afirmou.

O ministro disse ainda que a autonomia formal do Banco Central (BC) poderia fazer com que esses choques temporários sejam transformados em aumento permanente de preços.

Veja também: Auxílio emergencial será prorrogado por mais 3 meses, diz Guedes

Já o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, informou em entrevista à rádio CBN nesta manhã que
o governo está tentando antecipar a entrada em funcionamento das usinas térmicas antes do prazo previsto, assim
como de linhas de transmissão.

Enquanto a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está negociando para que as manutenções previstas no
segmento sejam adiadas ou antecipadas, para que não falte energia no período crítico.

Já foram e estão
sendo tomadas mais de 35 medidas desde outubro de 2021 para mitigar os efeitos da crise de fornecimento
de energia, completou o ministro.

Sair da versão mobile