Os ministros das Finanças do G7 discutem as bases de um acordo tributário histórico no exterior. De acordo com informações da Bloomberg, a qual citou pessoas a par do assunto, os representantes estão próximos de uma alíquota mínima de “pelo menos 15%” para um imposto corporativo global para negociações em âmbito internacional.
Os ministros estiveram juntos na sexta-feira (4) e neste sábado (5), em Londres, para deliberarem sobre a questão. O imposto corporativo global seria uma de duas partes de um pacto mais amplo, reportou a agência. O acordo incluiria também a divisão de impostos de algumas multinacionais, incluindo Facebook (FBOK34) e Amazon (AMZO34).
Os governos da Europa estão particularmente inclinados a mirar as gigantes do Vale do Silício e companhia dada a pressão interna. Os representantes dos Estados Unidos, no entanto, argumentam que não deveria haver distinção entre empresas tech e as demais. O setor é composto majoritariamente por conglomerados americanos.
Os ministros “mantiveram “negociações produtivas sobre a reforma do sistema tributário global e o enfrentamento dos desafios tributários que surgem em uma economia global digital complexa” disse o Reino Unido disse em comunicado, segundo a Bloomberg.
Alíquota do imposto corporativo global é parte do problema
Ainda conforme informações da agência, a alíquota do imposto corporativo global seria somente parte do desafio a ser enfrentado pelos países. Ocorrem simultaneamente negociações sob a liderança da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para acordar a divisão do direito de tributar multinacionais entre as nações.
Os ministros europeus qualificaram a proposta de 15% da secretária do Tesouro dos Estados Unidos Janet Yellen — abaixo dos 21% da administração de Joe Biden — como um bom compromisso. Ainda assim, o termo “pelo menos” poderia deixar espaço para margem de manobra.
Os representantes devem divulgar comunicado neste sábado, mas não ficou claro se uma alíquota do imposto corporativo global seria incluída.
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