Em julho, o fundo imobiliário VISC11 registrou um resultado de R$ 22,466 milhões, valor equivalente a R$ 0,78 por cota. No mesmo mês, as remessas provenientes dos shoppings chegaram a R$ 27,082 milhões, correspondendo a R$ 0,94 por cota.
A distribuição de rendimentos do VISC11 foi de R$ 0,81 por cota. Mesmo após essa distribuição, o fundo manteve um montante acumulado não distribuído de R$ 28,374 milhões, ou R$ 0,98 por cota, que poderá ser usado para pagamentos futuros.
A gestão do VISC11 projeta que, até dezembro de 2025, os rendimentos pagos mensalmente se mantenham na faixa entre R$ 0,80 e R$ 0,85 por cota.
Ao longo deste ano, a taxa de ocupação do portfólio tem se mantido estável acima de 94%, retomando o patamar que havia registrado antes da pandemia. Em junho, por exemplo, esse indicador fechou em 94,6%.
Indicadores operacionais do VISC11
No desempenho operacional, o NOI Caixa do portfólio do FII VISC11 avançou 12,0% na comparação anual.
As vendas por metro quadrado dos shoppings tiveram elevação de 3,4%, considerando a mesma participação que o fundo detém atualmente nos ativos para efeito de comparação.
As vendas de mesmas lojas (SSS) subiram 0,9% frente a julho do ano anterior, enquanto o aluguel das mesmas lojas (SSR) cresceu 2,7%. Tanto o índice de descontos concedidos quanto a inadimplência líquida ficaram em 1,7%.
No mercado secundário, a cota ajustada do fundo imobiliário VISC11 terminou julho a R$ 102,55, recuo de 0,3% no mês. Quando somados os rendimentos distribuídos, o retorno foi positivo em 0,5%, superando o IFIX no período em 1,9 ponto percentual.
Desde o IPO, a rentabilidade bruta acumulada chega a 95,6%, contra 54,4% do IFIX. Para investidores pessoa física, a rentabilidade líquida é de 95,1% desde a estreia do fundo, o que equivale a 130,6% do CDI líquido no mesmo intervalo.
O patrimônio líquido do VISC11 ao final de julho era de R$ 3,6 bilhões, com participações em shoppings avaliadas em R$ 3,8 bilhões.
O saldo em aplicações financeiras somava R$ 255,8 milhões, dos quais R$ 249,8 milhões estavam alocados em títulos públicos e fundos referenciados DI de liquidez imediata. Além disso, o fundo VISC11 detinha R$ 6,1 milhões em cotas de outros fundos imobiliários.