RECR11 lucra R$ 27,879 milhões e FII paga dividendos de 139% do CDI; saiba quanto
O fundo imobiliário RECR11 apresentou lucro líquido de R$ 27,879 milhões em maio, apurado sob regime de caixa, abaixo dos R$ 35,98 milhões registrados no período anterior.
Diante da queda no resultado, o valor distribuído aos cotistas somaram R$ 27,87 milhões, o que é equivalente a R$ 1,0543 por cota, representando o menor patamar de distribuição de dividendos do RECR11 dos últimos três meses.
Com a cota encerrando o mês de maio a R$ 85,68, o rendimento representa um dividend yield mensal de 1,231%. Anualizado, esse retorno chega a 14,77%, o que equivale a 139% do CDI líquido de tributos.
Como a maior parte da carteira do fundo RECR11, cerca de 86%, está atrelada ao IPCA, os rendimentos refletem, em grande parte, a inflação registrada nos meses de março e abril.
A performance do fundo também foi sustentada por receitas que totalizaram R$ 31,879 milhões, impulsionadas principalmente por rendimentos advindos de CRIs e de cotas de outros fundos imobiliários. As despesas operacionais no período somaram R$ 2,814 milhões.
A carteira do FII RECR11 permaneceu fortemente alocada ao final do mês, com 95% dos recursos investidos. Ao todo, o portfólio era composto por 100 operações de CRI e cinco fundos imobiliários.
A distribuição acumulada nos últimos doze meses é de R$ 11,74 por cota. Desde dezembro de 2017, primeiro mês após o encerramento da oferta inicial, o fundo já entregou aos investidores um retorno total de 137,3% sobre uma cota base de R$ 100, índice que mais que dobra o desempenho do CDI líquido no mesmo intervalo, de 68,3%.
Novas aquisições de CRIs do fundo imobiliário RECR11
A movimentação da carteira ao longo do mês incluiu aquisições importantes por parte do fundo imobiliário RECR11, orientadas principalmente pelo consultor de investimentos.
Entre os novos papéis adquiridos estão o CRI Crediblue, emitido pela Vert Securitizadora, em volume de R$ 21,49 milhões e taxa IPCA + 9% ao ano.
Além disso, foi adquirido o CRI Matarazzo Retail IV, da Opea Securitizadora, com um aporte de R$ 10,45 milhões, com rendimento atrelado ao CDI + 4,95% ao ano.
Também foram adicionados ao portfólio os CRIs VIC 5 e Ditolvo, ambos da Provincia Securitizadora, com volumes de R$ 5,17 milhões e R$ 2,56 milhões, respectivamente, com remuneração ajustada ao IPCA mais 10% e 10,5%.
Completando as compras, o fundo RECR11 adquiriu R$ 1,2 milhão em cotas do CRI São Benedito 2, da Bari Securitizadora, remunerado a CDI mais 3% ao ano.
