Europa: PIB da zona do euro cresce 0,2%

O Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro (países da Europa que usam o Euro como moeda) cresceu 0,2% no terceiro trimestre na comparação com o segundo, segundo dados desta segunda-feira (31) do instituto oficial de estatísticas da União Europeia, o Eurostat.

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Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam que o PIB compilado desses países da Europa deveria subir 0,1%, em ritmo menor.

Na comparação anual, o crescimento do PIB no terceiro trimestre foi de 2,1%, em linha com o esperado pelos analistas.

No segundo trimestre, o PIB da zona do euro havia registrado crescimento de 0,8% ante o trimestre anterior e de 4,3% na comparação anual.

O resultado divulgado nesta segunda-feira representa, portanto, uma desaceleração nas duas leituras.

PIB da Itália avança 0,5% no trimestre

O PIB da Itália cresceu 0,5% no terceiro trimestre ante o segundo, informou também nesta segunda (31), o instituto oficial de estatísticas do país, Istat.

Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam queda de 0,1%.

Na comparação anual, o PIB italiano avançou 2,6% no terceiro trimestre. A expectativa, neste caso, era de alta de 1,9%.

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A Itália portanto superou as projeções no terceiro trimestre, mas a terceira maior economia da zona do euro perdeu impulso, em quadro de desaceleração na demanda e custos mais altos com energia.

Economistas em geral projetam recessão na Itália nos próximos trimestres, com a inflação elevada e juros em alta prejudicando a demanda dos consumidores e o investimento das empresas.

Vendas no varejo da Alemanha crescem 0,9%

As vendas no varejo da Alemanha tiveram crescimento de 0,9% em setembro, na comparação com agosto, após ajustes sazonais segundo o instituto oficial de estatísticas do país, o Destatis.

Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam queda de 0,5%.

Já na comparação anual, as vendas no varejo do país exibem queda, também de 0,9%, em termos reais.

O Destatis nota a grande diferença atual dos números em termos reais e em termos nominais, devido a grandes altas recentes nos preços.

O instituto da Europa ainda diz que, na comparação com a máxima vista neste ano em março de 2022, as vendas no varejo recuaram 3,8%, mas elas cresceram 3,2% ante setembro de 2019, ainda antes da pandemia da covid-19.

Com Estadão Conteúdo e da Dow Jones Newswires

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Eduardo Vargas

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