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5 ETFs para investir no exterior e ter ganhos acima do Ibovespa

ETFs

Foto: ImageFX

Investir no exterior pode ser mais simples e acessível do que parece. Atualmente, existem muitas opções de ETFs que oferecem exposição a uma variedade de ativos internacionais por meio de uma única aplicação.

Pensando nos investidores que querem mergulhar nessa classe de investimento, o Suno Notícias preparou uma lista de 5 ETFs internacionais para quem quer buscar retornos acima do Ibovespa.

WRLD11

O WRLD11, da Investo, replica o ETF VT (Vanguard Total World Stock), que por sua vez, é listado na Bolsa de Valores de Nova York. Nos Estados Unidos, o VT possui mais de US$ 65 bilhões sob gestão, investindo em 9.980 empresas do mundo todo.

O ETF WRLD11 oferece exposição a empresas e países desenvolvidos e emergentes, garantindo diversificação internacional. Aproximadamente 55% do patrimônio é investido em empresas do S&P 500, incluindo gigantes como NVIDIA, Microsoft, Apple, Amazon e Meta.

Segundo a gestora, o INVESTO WRLD é a opção ideal para a parcela de renda variável de investidores com objetivos de longo prazo.

Desde seu lançamento, em outubro de 2021, o ETF apresenta rentabilidade de 26,45%, contra 23,21% do Ibov. Em um ano, o retorno é de 17,77%, contra 2,28% do índice de referência da Bolsa brasileira. Já nos últimos 6 meses, o WRLD11 avançou 2,69%.

GOAT11

O GOAT11, da Itaú Asset, é composto 80% pelo IMA-B, índice da Anbima que reflete o desempenho dos títulos públicos atrelados ao IPCA, e 20% pelo S&P 500, oferecendo acesso ao juro real brasileiro e às maiores empresas americanas.

Esse é o primeiro ETF que une ativos de renda fixa e renda variável, com uma estrutura híbrida que busca oferecer ao investidor pessoa física uma carteira que une proteção contra a inflação brasileira e exposição ao mercado acionário dos Estados Unidos.

O ETF GOAT11, portanto, tem como objetivo equilibrar segurança e potencial de valorização. A inclusão de ativos internacionais amplia o horizonte geográfico da carteira, proporcionando alternativas para mitigar os riscos locais.

Além disso, conta com vantagens fiscais: alíquota de 15% de Imposto de Renda sobre o ganho de capital, sem incidência de IOF ou come-cotas, e sem necessidade de emissão de DARF. Ou seja, mesmo o fundo investindo em ativos de renda variável, ele possui a estrutura de um ETF de renda fixa.

Lançado há apenas três meses, o ETF variou 1% em maio, 0,3% em junho e 0,6% em julho.

ARGT

O ARGT, da Global X investe em alguns dos maiores e mais líquidos títulos com exposição à Argentina, tendo em vista a nova fase econômica do país sob a liderança de Javier Milei e o potencial de atrair investimentos estrangeiros e liberar todo o seu potencial econômico.

O ativo replica do desempenho do índice MSCI All Argentina 25/50 e tem como alvo um mínimo de 25 papéis na carteira, com concentração máxima de 25% em uma única ação. Um dos papéis mais conhecidos do país, o Mercado Livre está nessa lista. Outros nomes incluem Grupo Galici, YPF, Banco Macro e Cencosud.

Vale lembrar que, nesta semana, o Itaú BBA divulgou um relatório no qual reforça recomendação de compra para as ações da Byma, a bolsa de valores argentina, tendo em vista o crescimento das receitas com operações de câmbio e renda variável, demonstrando assim otimismo com o mercado do país sul-americano.

Desde o seu lançamento, em 2011, o ETF ARGT acumula rentabilidade de 230,77%. Em 24 meses, o avanço é de 83,42%, e em 12 meses, de 31,40%.

GOLD11

O GOLD11, da XP, busca replicar a performance do preço do ouro, em dólar, através do iShares Gold Trust, que por sua vez é gerido pela BlackRock.

O ETF GOLD11 foi lançado em 2020 e é o primeiro do mercado brasileiro a replicar o preço do ouro em dólar.

Em 24 meses, apresenta rentabilidadee de 88,32%. Em 12 meses, avança 33,36%, e em um ano, tem alta de 11,72%.

IVVB11

O IVVB11 busca acompanhar a variação do S&P 500 em reais, sendo assim uma das formas mais simples de acessar as 500 principais ações dos Estados Unidos.

O ativo foi constituído em 2014 e, desde então, nunca passou por rebalanceamento, mantendo-se fiel à composição do S&P.

Em 24 meses, o ETF IVVB11 avança 60,24%. Em 12 meses, e rentabilidade é de 15,98%, e em um ano, há recuo de 3,61%.

Essa matéria sobre 5 ETFs para investir no exterior ter ganhos acima do Ibovespa não é uma recomendação de investimentos.

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