‘Esperamos por todas as reformas, particularmente as fiscais’, diz diretora do BC

A diretora de Assuntos Internacionais do Banco Central (BC), Fernanda Nechio, destacou nesta sexta-feira (9), durante evento virtual, a aprovação no Congresso brasileiro de medidas estruturais, como a autonomia do BC, durante a pandemia do novo coronavírus. Ela defendeu, no entanto, que novas reformas sejam realizadas.

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“Esperamos por todas as reformas, particularmente as fiscais”, disse a diretora de Assuntos Internacionais do BC. Fernanda Nechio afirmou ainda durante evento virtual que o setor financeiro no Brasil é “muito saudável”.

Segundo ela, ao contrário do visto em crises anteriores, na turbulência atual ficou claro que as instituições estavam provisionadas e que havia uma “forte regulamentação”.

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“No começo desta crise, fizemos várias comparações com outras crises. Isso foi importante para nos mostrar que os bancos centrais tinham de atuar rapidamente”, comentou a diretora. “Mas diferentemente de outras crises, tínhamos forte regulamentação agora”, acrescentou.

Fernanda Nechio participou nesta sexta do ’53rd IDB meeting of the Network of Central Banks and Finance Ministries’, evento organizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Cenário atual já não prescreve grau de estímulo extraordinário, diz ata do Copom

A ata do Copom do Banco Central, divulgada no dia 23 de março, indica que o cenário atual já não prescreve um grau de estímulo extraordinário.

Anteriormente, os membros do Copom decidiram elevar a taxa básica de juros (Selic) em 0,75 ponto porcentual (p.p.), para 2,75% ao ano. Antes, a taxa estava estacionada, desde agosto de 2020, em 2% ao ano — mínima histórica.

“O Produto Interno Bruto (PIB) encerrou 2020 com crescimento forte na margem, recuperando a maior parte da queda observada no primeiro semestre, e as expectativas de inflação passaram a se situar acima da meta no horizonte relevante de política monetária. Adicionalmente, houve elevação das projeções de inflação para níveis próximos ao limite superior da meta em 2021″, informou a ata do Copom.

Como já constou no comunicado da decisão, o BC repete na ata que o Copom decidiu iniciar um processo de normalização parcial, reduzindo o grau extraordinário do estímulo monetário. Embora a alta nos juros fosse dada como certa pelo mercado, a maior parte dos analistas esperava uma elevação menor, de 0,50 p.p. na reunião da semana passada.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Rafaela La Regina

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