Balanços da semana

“ESG é o ponto de partida para nossas decisões”, diz CBA (CBAV3)

Sustentabilidade pode ser o mote de uma companhia de setor tradicional, como o da mineração? Para a Companhia Brasileira de Alumínio, a CBA (CBAV3), não há decisão a ser tomada sem levar em conta os principais pilares do ESG – ambiental, governamental e social.

Assista a CBA falando sobre estratégias sustentáveis na mineração!

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“Quando falamos em sustentabilidade, não estamos falando apenas sobre o ponto de partida, mas sobre não haver uma linha de chegada também. Precisamos sempre avançar com essa agenda ESG na nossa organização”, explica Leandro de Faria, gerente geral de Sustentabilidade da CBA.

A CBA é uma empresa que produz alumínio há 67 anos. Em julho de 2021, entrou no radar dos investidores ao realizar sua oferta inicial de ações (IPO). A companhia tem sua cadeia de produção verticalizada, ou seja, atua desde a extração da bauxita até a produção de alumínio transformado para atender diversos segmentos, como setor de embalagens, construção civil,  automotivo, transportes, entre outros.

“O alumínio é o metal do futuro. Nossa produção utiliza-se de energia renovável porque nossa visão de negócio é aliada ao meio ambiente e geração de valor compartilhado”, explica Faria.

Para saber tudo sobre ESG, nos acompanhe nesta “Semana do ESG: Investindo no Futuro“, realizada com apoio da CBA e da Rio Bravo. Entre 8 e 12 de agosto, o Suno Notícias vai trazer uma série de conteúdos especiais sobre investimentos ESG para você ficar por dentro do tema e entender como isso impacta o seu bolso. Você acompanha todo o conteúdo neste link.

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Para a CBA, não há ESG sem o “S”

A perspectiva ESG é o ponto de partida de um negócio para a Companhia Brasileira de Alumínio. Mais do que o aspecto do meio ambiente, o qual mais tem contato diretamente, diante da mineração que faz parte de sua atividade econômica, a pauta sustentável também está presente na governança da organização e no impacto que causa em seu entorno.

“Quando pensamos em crescimento, ele deve ser sustentável. Quando falamos de reter talentos, queremos atrair diversidade, trabalhar em uma cultura cada vez mais inclusiva”, aponta Leandro de Faria.

A agenda ESG é global, atrelada a desempenho, eficiência, gestão de riscos. “De uma perspectiva mais ampla, as ações precisam ser adotadas em formato de parceria – de comunidade, clientes, consumidores, investidores. Assim, somamos e ampliamos nosso valor compartilhado.”

O conceito de comunidade na empresa engloba quem faz acontecer a realidade da CBA e de onde a matéria-prima é retirada. “Há décadas nosso fundador já tinha a visão de que proteger o bioma era importante para reduzir os riscos que alimentam nossas 21 usinas hidrelétricas, que nos fornecem energia renovável para produção do alumínio de baixo carbono”, explica.

Segundo o gestor, o engajamento com questões ambientais, sociais e de governança tem o mesmo grau de relevância para a companhia quanto a qualidade do alumínio. Isso porque a evolução constante da sustentabilidade beneficia pessoas – que tornam tudo possível; o planeta – de onde a matéria é coletada; e a empresa em si – o negócio.

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Descarbonização como pilar de sustentabilidade ambiental

Para a CBA, a proteção do meio ambiente é focada na descarbonização: “como podemos descarbonizar a produção da ponta da cadeia?”e “como o alumínio da CBA pode apoiar o mundo?” são perguntas frequentes para a gestão da atividade da empresa.

O alumínio da CBA já é de baixo carbono: cada tonelada distribuída carrega 2,66 toneladas de CO2. Globalmente, uma tonelada de alumínio costuma carregar 12 toneladas de CO2, segundo dados apresentados pela CBA.

“Da perspectiva regulatória, de gestão de riscos, a taxação de carbono é uma possibilidade e isso gera como consequência o aumento de custos. Investir em alumínio de baixo carbono implica em gerir bem esses riscos e capturar oportunidades”, explica Leandro. A empresa enxerga que um bom desempenho na agenda ESG permite o acesso a um capital com custo mais atrativo para desenvolver projetos diversos.

O setor de alumínio é responsável por 1% das emissões de gases de efeito estufa do mundo e 5% do consumo da energia global na produção do alumínio primário. A atividade é considerada intensiva em carbono pelo uso de combustíveis fósseis e de energia elétrica na produção.

“Hoje já produzimos alumínio de baixo carbono. Continuamos nos desafiando com metas ambiciosas para avançar cada vez mais na descarbonização. Queremos reduzir 40% das emissões, isso desde 2019. Até hoje, já conseguimos reduzir 25% dessa meta”, descreve.

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Beatriz Boyadjian

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