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Eletrobras será privatizada no 2ª semestre de 2020, segundo CEO

BR Distribuidora (BRDT3) elege Ferreira Júnior como presidente

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A privatização da Eletrobras (ELET3; ELET6) deverá acontecer no segundo semestre do ano que vem, segundo Wilson Ferreira Júnior, em evento na Fundação FHC, em São Paulo. O CEO da companhia. O processo deve ser discutido por seis meses no Congresso Nacional.

Segundo o executivo da Eletrobras, a expectativa é de que o projeto de lei que permite a capitalização da empresa seja aprovado no primeiro semestre de 2020, para que a venda da estatal seja realizada no segundo semestre.

Confira: Decreto presidencial confirma aumento de capital da Eletrobras

O objetivo é realizar um aumento de capital de R$ 15 bilhões com a privatização da estatal. A participação da União será diluída, criando uma corporação sem controle definido, segundo o presidente.

O presidente Jair Bolsonaro assinou na última terça-feira (5) o projeto de lei sobre a privatização. O texto foi entregue pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. Todavia, é aguardado que exista resistência dos parlamentares.

Eletrobras encontra dificuldades operacionais

Ferreira Júnior também disse que os problemas socioambientais para a construção de hidrelétricas levaram a companhia a abandonar os estudos para 18 projetos de grandes usinas desde 2016.

Naquele ano, a estatal possuía registros ativos para 32 empreendimentos, somando 25,2 gigawatts de potência. Atualmente, são 14 projetos que somam 15,7 gigawatts, uma queda de 37,7% na potência.

Segundo o executivo, essas pesquisas foram abandonadas “principalmente por temas ambientais”.

Saiba mais: Eletrobras: Privatização pode envolver oferta secundária, afirma ministério

“Hoje, se for desenvolver hidrelétrica, mesmo querendo não conseguirá. Era um potencial excepcional brasileiro, mas novas tecnologias e questões de preço [travaram a expansão]”, afirmou o executivo.

Segundo o presidente da Eletrobras, o País como um todo optou por não construir mais grandes hidrelétricas com reservatório e que, por conta disso, as usinas térmicas a gás natural permanecem necessárias para dar segurança ao sistema.

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