Dólar despenca 3,41% na semana após dados da economia americana

O dólar encerrou o pregão desta sexta-feira (04) novamente em queda, de 0,95%, negociado a R$ 5,03. Com isso, a moeda norte-americana acumula forte queda de 3,41% na semana, a segunda consecutiva de queda e a mais intensa desde de maio, quando caiu 3,75%.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240-Banner-Home-1.png

Em junho, a moeda recua 3,61%, aprofundando a queda em 2021 para 2,98%. Diante disso, confira o desempenho do dólar durante a semana:

  • Segunda-feira (31): a moeda subiu 0,25%, e fechou negociada a R$ 5,22
  • Terça-feira (1): dólar caiu 1,51%, aos R$ 5,14
  • Quarta-feira (2): a moeda anotou queda de 1,20% aos R$ 5,08
  • Quinta-feira (3): feriado

Suno One: acesse gratuitamente eBooks, Minicursos, Artigos e Vídeo Aulas sobre investimentos com um único cadastro. Clique para saber mais!

Além disso, veja outras notícias importantes do dia:

  • EUA geram 559 mil postos de trabalho em maio, dentro do esperado
  • G7 está próximo de fechar acordo tributário “histórico”, diz jornal
  • Biden comemora payroll de maio e se diz ‘extremamente otimista’ com recuperação

Economia dos EUA

A economia dos Estados Unidos teve geração líquida de 559 mil vagas em maio, segundo dados publicados no relatório de empregos (Payroll), nesta sexta-feira (4), pelo Departamento do Trabalho dos EUA.

O resultado ficou dentro da faixa de expectativa de analistas consultados pelo projeções do jornal O Estado de S.Paulo, que previam a criação de 500 mil a 900 mil vagas no mês, mas abaixo da mediana de 700 mil.

Já a taxa de desemprego dos EUA caiu, de 6,1% em abril para 5,8% em maio. A projeção era de queda da taxa a 5,9% no último mês.O Departamento do Trabalho também revisou os números de geração de postos em abril, de 266 mil para 278 mil, e em março, de 916 mil para 785 mil.

Acordo tributário do G7

Algumas das principais economias do mundo devem chegar a um acordo em relação à uma posição comum sobre a tributação de empresas multinacionais em reunião do G7 no próximo sábado (4), em uma tentativa de encerrar uma corrida de três décadas sobre a tributação das empresas. A informação é do Financial Times.

Os ministros das Finanças do grupo do G7 ainda discutem sobre os detalhes do acordo nesta sexta-feira, em uma reunião em Londres organizada pelo chanceler do Reino Unido, Rishi Sunak.

Os delegados presentes na reunião disseram que o G7 concordaria em princípio em mudar a base da legislação tributária internacional das empresas pela primeira vez em um século. O plano histórico visa forçar as maiores empresas do mundo a pagarem mais impostos nos países onde fazem negócios, não apenas onde estão sediadas.

Biden comemora resultado norte-americano

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comemorou o resultado do relatório de emprego (payroll) do país, que mostrou criação de 559 mil postos de trabalho em maio. “É uma boa notícia para nossa economia e nosso povo”, afirmou, em discurso, poucas horas após a divulgação do indicador.

O democrata se disse “extremamente otimista” em relação à recuperação da maior economia do planeta, mas admitiu que podem haver “obstáculos” ao longo do processo de retomada.

Ele citou a projeção da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) de que o Produto Interno Bruto (PIB) americano crescerá 6,9% este ano. “Sinais de progressos no mercado de trabalho são evidentes”, comentou.

Última cotação do dólar

Na última cotação, quarta-feira (2), o dólar encerrou o pregão em queda de 1,20%, negociado a R$ 5,084.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240_TEXTO_CTA_A_V10.jpg

Rafaela La Regina

Compartilhe sua opinião