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Dólar acompanha viés de alta no exterior com cautela sobre cepa delta e China

Dólar- Foto: Pixabay

Dólar - Foto: Pixabay

O dólar opera em alta moderada no mercado doméstico na manhã desta terça-feira (27). O ajuste acompanha uma valorização discreta da moeda americana ante pares principais e algumas divisas emergentes, como peso mexicano, diante da cautela persistente nos mercados internacionais com o aumento das infecções pela cepa delta de coronavírus no mundo e o cerco regulatório do governo da China sobre vários setores da economia, como os de tecnologia, educação privada e commodities.

Às 10h10 desta terça, o dólar à vista subia 0,08%, a R$ 5,1788. O dólar futuro para agosto ganhava 0,16%, a R$ 5,1860.

Na análise da Mirae Asset, os investidores acompanharem a nova variante do coronavírus, os resultados corporativos ainda anima o mercado. “Apesar destes temores os resultados corporativos positivos continuam sendo o gatilho para a melhora do humor do investidor durante os últimos pregões.”

Em Nova York, os índices futuros Dow Jones e S&P500 reduziram perdas, na esteira do índice de tecnologia Nasdaq, que passou a exibir viés de alta, antes da divulgação de balanços de “big techs” como Apple, Alphabet e Microsoft, após o fechamento dos negócios.

Com uma redução leve da busca por segurança, o índice DXY, que mede a variação do dólar contra seis pares, desacelerou a alta e os juros dos Treasuries ainda recuam, mas longe das mínimas do dia.

Nos Estados Unidos, a divulgação de que as vendas de novas moradias vieram abaixo do esperado reduziu a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) retire os estímulos concedidos durante a pandemia de covid-19 antes do fim de 2022. Nesta semana, o Fed se reunirá para definir os juros básicos da maior economia do planeta.

Atualmente, os juros básicos nos Estados Unidos estão no menor nível da história, entre 0% e 0,25% ao ano. Taxas baixas por mais tempo beneficiam países emergentes, como o Brasil. Paralelamente, a recuperação do preço do minério de ferro na China estimulou a bolsa brasileira, principalmente as ações ligadas aos setores de mineração e de siderurgia.

Última cotação do dólar

Na última sessão, segunda-feira (26), o dólar encerrou o pregão em queda de 0,7%, negociado a R$ 5,17.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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