CSN (CSNA3): Após balanço, alavancagem “deixa de ser preocupação”, diz BTG

Após a CSN (CSNA3) publicar nesta quarta-feira (28) seu balanço do primeiro trimestre de 2021, analistas da XP Investimentos e do BTG Pactual (BPAC11) comentaram os números. Para a corretora, o balanço trouxe “fortes resultados”, já para o banco, o primeiro trimestre foi “impressionante”, com a companhia entregando a desalavancagem prometida e com essa deixando de ser uma preocupação.

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“A CSN mostrou um trimestre sólido, ficando ligeiramente acima das expectativas“, afirmam os analistas Leonardo Correa e Caio Greiner, do BTG. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da holding, de R$ 5,8 bilhões, ficou 5% acima do projetado pelo banco. Na CSN Mineração (CMIN3), o mesmo índice, de R$ 3,67 bilhões, também superou o consenso da instituição financeira em 4%. Na siderurgia, o resultado de R$ 1,8 bilhões, 8% maior que o esperado.

A XP aponta que o Ebitda consolidado da companhia, somando todos os seus braços, atingiu a máxima histórica. Para a corretora, o Ebitda da siderurgia também foi melhor do que o consenso, 14% acima do consenso, mas o da mineração ficou 9% abaixo, em parte por conta da despesa operacional por tonelada mais elevada, de US$ 41, alta de 43% no trimestre – parcialmente amenizada pelo maior volume produzido.

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Dívida da CSN deixa de ser preocupação

Mesmo assim a XP aponta para o recorde na geração de caixa livre, que foi de R$ 3,5 bilhões. “Como consequência, a razão Dívida Líquida/EBITDA diminuiu para um múltiplo de 1,29 (de um 2,23  no quarto trimestre de 2020), perto do guidance da empresa de 1,0″, afirmam os analistas Yuri Pereira e Thales Carmo, da XP.

Para o futuro, os analistas do BTG veem que, “se os ventos continuarem a soprar”, a companhia deve continuar surpreendendo positivamente, reduzindo ainda mais sua alavancagem. “Com uma dívida líquida em R$ 20 bilhões, caindo R$ bilhões no trimestre, a alavancagem não é mais uma preocupação”, afirmam. O banco vê a relação entre dívida e Ebitda chegando a um múltiplo de 0,5 no final do ano.

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Para a XP, o segmento de aço deve continuar se recuperando e a demanda por minério se fortalecendo. “Mantemos nossa perspectiva positiva para os preços do minério de ferro, devido à oferta ainda restrita e à forte demanda por matérias-primas de aço na China”.

As duas casas mantiveram suas recomendações de compra para a CSN. Às 13h15, as ações caíam 3,40%, negociadas a R$ 49,62.

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Vitor Azevedo

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