CSN (CSNA3) estima investimentos de R$ 2,8 bi e alta de 4,2% nas vendas de aço em 2023

A CSN (CSNA3) atualizou o seu guidance para os próximos anos e projetou investimentos de R$ 2,8 bilhões em 2023 e R$ 6,5 bilhões até 2027. A siderúrgica estima ainda para o ano que vem um volume de vendas de aço entre 4,48 milhões de toneladas e 4,67 milhões de toneladas — que representa uma alta de 4,2% em relação ao projetado para 2022.

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Ainda segundo o fato relevante desta quinta-feira (15), na CSN Mineração (CMIN3), a projeção de capex é de aproximadamente R$ 13,8 bilhões no período de 2023-2027. De acordo com a projeção da CSN, o montante será gasto como parte da fase 1 do projeto de aumento da capacidade de produção.

Enquanto isso, o volume de produção e compra de minério de terceiros deve ficar entre 39 milhões e 41 milhões de toneladas no ano que vem, acima do número de 34 milhões de toneladas nas projeções para este ano. Com isso, a estimativa da CSN aponta para custo caixa de entre US$ 19 e US$ 21 por tonelada em 2023.

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Já em energia, segmento em que a CSN vem elevando seu foco com a aquisição da CEEE-G neste ano e até planos para uma oferta inicial de ações (IPO) da CSN Energia, a estimativa da companhia é de um Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 23 milhões em 2022.

Após batalha judicial, primos terão participação direta na CSN

Quase cinco anos após o início da batalha judicial, os primos de Benjamin Steinbruch, Léo e Clarice Steinbruch, terão participação direta na CSN. Com o novo desenho societário, os irmãos passam a deter 10,25% das ações por meio da CFL Participações.

Ainda pendente de aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o desenho societário terá uma nova configuração. A CFL, que dispõe de 40% das ações com direito a voto da Vicunha Steel, passará a ter 10,25% de participação direta na CSN. Enquanto isso, a holding Rio Purus, dos irmãos Benjamin, Ricardo e Elisabeth Steinbruch, deterá 40,99% na siderúrgica.

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“Assim, com o fim das disputas entre Rio Purus e CFL e o acordo de acionistas, a signatária prevê que não haverá mais controvérsia sobre o exercício do controle”, pontuou o fato relevante enviado pela CSN. 

Ainda segundo o documento, estabeleceu-se um bloqueio de nove meses para a venda das ações da CSN dos primos Léo e Clarice. Além disso, ambas as partes reforçaram o compromisso em aprovar as contas deste ano, bem como os dividendos que serão distribuídos aos demais acionistas. 

Cotação nesta quarta-feira

No pregão de hoje, por volta das 17h15, cotação dos ativos da CSN operavam com queda de 2,92%, negociados a R$ 13,94. Já no acumulado do ano, o papel da CSNA3 acumula uma desvalorização de 38,21%.

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Janize Colaço

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