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CSN (CSNA3) confirma estudo de IPO da CSN Mineração

CSN (CSNA3) precifica reabertura de oferta de US$ 300 milhões em notes

CSN (CSNA3): combinação de minério e aço mostra horizonte positivo à empresa

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3) confirmou, na noite da última terça-feira (25), que está avaliando realizar uma oferta pública inicial (IPO) da CSN Mineração.

O fato relevante divulgado aos acionistas foi em reposta a notícias vinculadas na mídia sobre o estudo de um IPO da CSN Mineração. De acordo com a publicação do jornal “Valor Econômico”, a companhia contratou os bancos Bank of America, XP Investimentos, BTG Pactual (BPAC11) e Morgan Stanley para coordenar a operação.

O objetivo da CSN é aproveitar o mercado com a taxa básica de juros baixa (Selic) e levantar R$ 10 bilhões com a oferta. Segundo as fontes ouvidas pelo veículo, a Selic na mínima histórica impulsiona as pessoas a investirem em renda variável no Brasil. O presidente da companhia, Benjamin Steibruch, já havia dito tempos atrás que a venda de ativos, para reduzir a dívida da empresa, que atualmente está em R$ 33 bilhões, era uma opção.  A CSN Mineração é a segunda maior exportadora de minério do País.

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Além do IPO, a companhia poderá vender a SWT, subsidiária na Alemanha, que segundo fontes estava em negociações mas parou devido a pandemia do novo coronavírus (covid-19). Outra possibilidade seria a venda das ações da Usiminas (USIM5). No ano passado, a CSN solicitou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a prorrogação do prazo estabelecido para a venda dos papéis e sua concorrente mineira.

CSN  tem queda 76,4% no do 2T20

A CSN reportou um lucro líquido de R$ 446 milhões referente ao segundo trimestre de 2020, uma queda de 76,4% ante R$ 1.894 bilhão obtido no mesmo período de 2019.

O resultado financeiro ficou em R$ 285 milhões devido ao custo da dívida de R$536 milhões, parcialmente compensado pela valorização das ações da Usiminas, que a CSN possui. Os papéis da empresa geraram lucro sem efeito caixa de R$523 milhões, assim como receitas financeiras oriundas de créditos indenizatórios.

Ao mesmo tempo, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado entre os meses de abril e junho atingiu R$ 1,925 bilhão, frente ao R$ 1,331 bilhão registrado no primeiro trimestre deste ano.

De acordo com a companhia siderúrgica, o resultado é consequência da recuperação dos volumes de vendas de minério de ferro, bem como de reflexos positivos na logística e de bons números da Siderurgia e Cimento. A margem Ebitda ajustada da companhia, por sua vez, chegou a 29, 7%, equivalente a uma alta de 5,6 pontos percentuais na comparação trimestral.

No mesmo sentido, a receita líquida da CSN cresceu 17% na mesma relação, atingindo R$ 6,221 bilhões no segundo trimestre. Na comparação anualizada, no entanto, o indicador registrou uma queda de 10%

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