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Crise hídrica deve durar até novembro, diz Silva e Luna, da Petrobras (PETR4)

Presidente da Petrobras (PETR4), Silva e Luna - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Presidente da Petrobras (PETR4), Silva e Luna - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente da Petrobras (PETR4), Joaquim Silva e Luna, afirmou que a crise hídrica deve durar até o mês de novembro, considerando que a situação já se arrasta “há algum tempo”. “Estamos necessitando de várias mãos para encontrar um caminho”, afirmou durante debate na Câmara dos Deputados.

Ao falar sobre a crise hídrica, destacou que a Petrobras ampliou a capacidade instalada e de entrega de gás de 2 GW para 8 GW. “Nosso comprometimento é com a situação que vivemos nesse momento”, afirmou, repetindo que a estatal é controlada por vários setores.

O general comentou que há um contrato com a térmica de Linhares (ES) até 2025 e que a Petrobras vai cumprir com o fornecimento de gás.

Ele disse que a térmica Norte Fluminense tinha problemas, mas voltou a funcionar de forma plena, e a Térmica Santa Cruz está em manutenção programada, até o retorno das operações em 30 de setembro, e que a companhia atende hoje quase toda a demanda de gás no Nordeste.

O presidente da Petrobras também previu que, em outubro, estará com operações em 100%.

Conversa com deputados vai além da crise hídrica e energética

Além da crise energética, o Joaquim Silva e Luna compareceu à Câmara dos Deputados nesta terça-feira (14) para discutir os preços da estatal e outros assuntos relacionados à empresa.

A presença do presidente da Petrobras ocorreu um dia após o presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL), criticar a política de preços nas suas redes sociais, ocasionando queda das ADRs (American Depositary Receipt, na sigla em inglês) da Petrobras no after hours em Nova York.

Em um primeiro momento, Silva e Luna seria ouvido pela comissão de Minas Energia, para falar sobre sobre o que tange à crise hídrica – mas o evento foi transferido ao plenário para que todos os deputados participassem.

Com informações do Estadão Conteúdo

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