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Credit Suisse (C1SU34) prevê alta de 1,5 p.p. da Selic nesta quarta e aumenta estimativa de inflação

BC: novo site para o "dinheiro esquecido"

Segundo O BC, todo relacionamento do cidadão com o serviço será feito pela nova página, e não será possível acessar o sistema pelo site principal do órgão. Foto: Leonardo Sá Agência Senado

O Credit Suisse (C1SU34) revisou nesta terça-feira (26) a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 9,1% para 9,8% em 2021 e a estimativa para a taxa básica de juros (Selic) de 8,75% a 9,25%.

A reavaliação do cenário para a taxa Selic e a inflação País aconteceu após o reajuste no preço dos combustíveis pela Petrobras (PETR4) e a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15). A prévia da inflação saltou 1,20% em outubro, a maior variação para o mês desde 1995, e acumula 10,34% em 12 meses.

De acordo com os economistas Solange Srour e Lucas Vilela, o resultado do IPCA-15 continua apontando para uma dinâmica desfavorável para a inflação, tanto quantitativa quanto qualitativamente.

Para 2022, o Credit Suisse passou a esperar que o IPCA atinja 5,8% (ante 5,5%), devido ao maior impacto inercial esperado.

Credit Suisse prevê aumento mais robusto da Selic

O banco projeta que o Banco Central (BC) acelere o ritmo do ciclo de altas e eleve a taxa Selic em 1,5 ponto percentual na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) nesta quarta-feira (27).

Em relatório anterior, o Credit Suisse havia argumentado pelo compromisso do governo com a responsabilidade fiscal, sem a qual a aversão ao risco poderia piorar e forçar o BC a acelerar o ciclo de altas. Na análise dos economistas, as condições não foram atendidas.

“As taxas neutras mais elevadas ocasionadas pelo enfraquecimento do cenário fiscal e o pior balanço de riscos para a inflação levarão o banco central a aumentar mais rapidamente a taxa Selic e a elevar a taxa de juros para conter o aumento da inflação expectativas,’ escreveram.

Nas estimativas do banco, a taxa Selic deve subir 1,5 ponto percentual nas próximas duas reuniões do colegiado, nesta quarta-feira e em dezembro. A projeção para o final de 2022 é de que a taxa básica de juros do Brasil chegue a 11,5%.

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