Coronavoucher: 10 milhões de pessoas aguardam análise

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, informou nessa terça-feira (19) através de uma coletiva de imprensa, que cerca de 10 milhões de brasileiros ainda aguardam o resultado da análise do pedido do auxílio emergencial de R$ 600, conhecido como coronavoucher.

Contudo, os cadastros começaram a ser feitos a mais de um mês e o pagamento da segunda parcela do coronavoucher começou na última segunda-feira.

Entretanto, durante a coletiva Guimarães salientou “não temos resposta sobre até quando serão analisados. A homologação depende do Ministério da Cidadania”. Além disso, declarou que dos cadastros a serem analisados:

  • Cerca de 2 milhões são referentes a cadastros novos;
  • 8 milhões estão sendo reanalisados pela segunda ou terceira vez.

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O presidente da Caixa ainda reforçou que dos 100 milhões de trabalhadores informais que solicitaram o auxílio, 60 milhões tiveram o pedido aprovado, enquanto 30 milhões tiveram o benefício negado.

Vale salientar que os brasileiros poderão se cadastrar para receber o benefício até o dia 3 de julho, e que todos os solicitantes que forem aprovados irão receber as três parcelas do benefício, segundo Guimarães.

Governo avalia extensão do coronavoucher

O ministério da Economia, pressionado por ampliar ou tonar permanente o auxílio emergencial criado pelo governo para o combate à crise do coronavírus (Covid-19), estuda atrelar a medida à revisão de gastos sociais. Com isso, seria possível avaliar uma possível extensão do benefício.

Segundo informações do jornal “O Estado de S.Paulo”, o governo avalia as possibilidades acerca do benefício visando os gastos como abono salarial, seguro-defeso (pago a pescadores artesanais no período de reprodução dos peixes, quando a pesca é proibida) além da farmácia popular. Uma revisão desses benefícios abriria espaço no Orçamento federal.

Saiba mais: Coronavoucher: Confira o calendário de pagamento da 2ª parcela do auxílio

Nos moldes atuais, o coronavoucher gera um custo de R$ 45 bilhões por mês, uma despesa que não cabe no Orçamento ou no teto de gastos.

Laura Moutinho

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