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Coreia do Sul corta taxa de juros para mínima histórica

Coreia do Sul corta taxa de juros para mínima histórica

Coreia do Sul corta taxa de juros para mínima histórica

O banco central da Coreia do Sul anunciou, nesta segunda-feira (16), um corte na sua taxa de juros para a mínima histórica. A autoridade monetária reduziu em 50 pontos-base para o nível de 0,75%. A decisão vem de encontro a outros banco centrais de todo o mundo, com medidas para fazer frente ao avanço do coronavírus (Covid-19).

A reunião do banco central sul-coreano seria realizada apenas em abril, mas de forma emergencial, ocorreu um dia após o Federal Reserve (Fed), autoridade monetária dos Estados Unidos, trazer sua taxa de juros para entre 0% e 0,25%.

O banco do país asiático também cortou a taxa de juros de empréstimos bancários especiais para sustentar pequenas companhias e comerciais que foram impactados pelo vírus que já atingiu mais de 170 mil pessoas em todo o mundo.

A autoridade informou que precisava facilitar a política monetária para reduzir o impacto da pandemia na volatilidade do mercado, no crescimento econômico do país e nos preços dos produtos.

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A Coreia do Sul é um dos países mais atingidos pelo vírus oriundo na província de Hubei, na China. Já foram registrados mais de 8 mil casos.

Nova Zelândia corta taxa de juros

Em reunião extraordinária, o banco central da Nova Zelândia também cortou sua taxa de juros, de 1,0% para 0,25%. Além disso, a autoridade monetária informou que irá manter a taxa nesse nível pelos próximos 12 meses.

“O governo está operando uma política fiscal expansionista e tem intenções iminentes de aumentar seu apoio com um pacote para fornecer estímulos econômicos direcionados e amplos”, informou o banco em comunicado.

A instituição neozelandesa justifica a decisão com o impacto financeiro já causado pelo coronavírus.

Fed

Além de ter cortado sua taxa de juros, o banco central dos EUA anunciou um pacote de estímulos à economia por conta do avanço do coronavírus. Por meio de Quantitative Easing (QE), o Fed irá injetar US$ 700 bilhões (R$ 3,40 trilhões) para sustentar a atividade econômica da maior potência do planeta.

Serão comprados US$ 500 bilhões em títulos do Tesouro e US$ 200 bilhões em valores hipotecários.

Esse é o segundo corte na taxa de juros do banco central estadunidense em menos de duas semanas. No dia 3 de março, antes da reunião agendada, o Fed havia cortado a taxa de juros para 1,0% e 1,25%.

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