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Confira as 4 melhores ações para o segundo semestre de 2019

Mirae trocou três ações de sua carteira recomendada de dezembro

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Nas últimas semanas o Ibovespa registrou um andamento muito positivo, superando vários recordes históricos. Entre diversos fatores, o maior influenciador do principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo é a reforma da Previdência. Uma mudança fundamental no orçamento público brasileiro, que gera otimismo no mercado para uma retomada econômica. Por isso, as ações na B3 acabam se valorizando.

Com a tramitação na Comissão de Constituição e Justiça e na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, o mercado passou a reagir positivamente e os investimentos aumentaram. Por isso, durante o primeiro semestre deste ano as ações listadas no Ibovespa registraram uma alta acumulada de 14,88%.

O índice bateu a marca dos 100 mil pontos neste ano e segue acima do patamar, tanto que na última sexta-feira (5) chegou a 104 mil pontos.

Com o cenário interno favorável, a Bolsa de Valores se torna ainda mais atraente para quem pensa em investir em renda variável. Mas você já se perguntou: “Quais seriam as melhores ações nesse momento?”. Não?. Então confira a dica do CEO da Suno Research, Tiago Reis, sobre quais papéis devem ser analisados com atenção neste segundo semestre.

4 principais ações para o 2º semestre de 2019

  1. Mahle-Metal Leve (LEVE3)
  2. BB Seguridade (BBSE3)
  3. Suzano (SUZB3)
  4. AES Tiete Energia (TIET11)

Mahle-Metal Leve (LEVE3)

A Mahle foi fundada em 1920, em Stuttgart na Alemanha, e é líder mundial em componentes para motores. Em 1951, a empresa se instalou no Brasil tornando-se sócio fundador da empresa Metal Leve.

No ano passado, a empresa registrou um lucro líquido de R$ 293,05 milhões, valor 30,43% maior ao lucro líquido de 2017 que foi de R$ 224,69 milhões.

Além disso, a receita líquida da empresa também cresceu, passando de R$ 2,26 bilhões em 2017 para R$ 2,59 bilhões em 2018, registrando uma alta de 14,45%.

Sobre os papéis da Mahle Metal Leve, Reis afirma que a empresa mostrou potencial para superar a crise nacional e deve ir ainda melhor com a retomada econômica.

De acordo com o CEO da SUNO Research, é uma “empresa multinacional muito bem operada. Está com um yield interessante. Se mostrou competitiva nos piores momentos da economia. Tende a se beneficiar com a atividade econômica”.

Embora tenha recuado durante o primeiro trimestre, onde registrou um lucro líquido 10,4% menor em relação ao mesmo período de 2018, a empresa deve alavancar, seguindo o andamento da economia nacional.

O cenário para investir na ação se torna mais favorável à medida que reforma da Previdência prossegue na tramitação em busca da aprovação final do texto.

BB Seguridade (BBSE3)

A BB Seguridade é uma controlada do Banco do Brasil. Foi criada em dezembro de 2012, quando a instituição financeira criou uma divisão para o setor de seguros e abriu seu capital na Bolsa de Valores.

A empresa trabalha com:

Em 2018 a empresa registrou um lucro líquido de R$ 3,5 bilhões. Já no primeiro trimestre deste ano, registrou um lucro liquido ajustado de R$ 1 bilhão, uma alta de 11,7% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 907,389 milhões).

Saiba mais: BB Seguridade tem lucro liquido de R$ 1 bi no primeiro trimestre, alta de 11,7%

De acordo com a BB Seguridade, a alta foi puxada pela evolução de 60,8% do resultado financeiro combinado pelas empresas do grupo, impulsionado pela deflação do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) durante o período de atualização das reservas dos planos.

Segundo Reis, as ações da subsidiária do Banco do Brasil são interessantes por ser “um papel mais defensivo. Altamente rentável e com um yield interessante”.

Suzano (SUZB3)

Suzano é uma empresa brasileira que trabalha com papel e celulose, sendo um das dez maiores do mercado de celulose e líder mundial no segmento de papel.

Apesar de conseguir um quarto trimestre de 2018 com resultados impressionantes, com uma alta de 308% no lucro líquido na comparação anual, a empresa registrou queda no primeiro trimestre deste ano.

A receita líquida da empresa até chegou a registrar uma alta de 90% em relação a 2017, chegando a R$ 5,7 bilhões no período de janeiro a março. Entretanto, não foi o suficiente, e a Suzano registrou um prejuízo de R$ 1,23 bilhões no primeiro trimestre de 2018.

Saiba mais: Suzano tem prejuízo de R$ 1,23 bi no 1º trimestre e ações caem 8% na B3

Com isso, os papéis da empresa passaram a se desvalorizar na Bolsa de Valores de São Paulo, devido a incertezas sobre os próximo resultados e também por causa da cautela sobre uma possível retomada no mercado.

No entanto, o CEO da Suno Research indica a empresa como um dos principais investimentos a serem analisados no segundo semestre deste ano. Isso por causa da queda do valor de suas ações, que deveriam se recuperar em breve.

“A ação caiu muito nas últimas semanas, com a queda dos preços da celulose. É um movimento de mudanças do estoque que julgamos ser pontual. Quando os estoques forem normalizados e acreditamos que a lucratividade da empresa volte e o mesmo pode acontecer com os preços das ações”, afirmou Reis.

AES Tiete Energia (TIET11)

AES Tietê Energia é uma empresa de geração de energia elétrica pertencente ao grupo AES Brasil.

No primeiro trimestre de 2019, a empresa registrou um aumento de 13% em seu lucro líquido chegando a R$ 62 milhões. No ano anterior foi registrado um total de R$ 54,8 milhões.

Saiba mais: AES Tietê tem aumento de 13% no lucro líquido no 1° trimestre de 2019

Além disso, a receita operacional líquida chegou a R$ 501 milhões aumento de 16,5% em comparação com o mesmo período em 2018. Enquanto isso, a margem operacional líquida foi de R$ 346,2 milhões no período, superior aos R$ 342,2 milhões adquiridos em 2018.

Para Tiago Reis, as ações da empresa são interessante por que “a empresa tem alguns investimentos entrando em operação e isso deve tirar risco hidrológico e aumentar a receita. O papel, como não andou muito nos últimos meses, ficou barato”.

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