Cielo (CIEL3) registra queda de 71,5% no lucro líquido do 3º trimestre

A Cielo (CIEL3) reportou nesta terça-feira (27) os resultados referentes ao terceiro trimestre de 2020, no qual apresentou um lucro líquido de R$ 100,4 milhões, o que corresponde a uma queda de 71,5% em relação ao lucro de R$ 352,9 milhões obtido no mesmo período do ano passado.

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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Cielo também registrou um recuo, de R$ 723,6 milhões entre os meses de julho e setembro de 2019 para R$ 480 milhões no terceiro trimestre deste ano, o equivalente a 33,7%. Na mesma base de comparação, a margem Ebitda saiu de 25,8% no passado para 16,7% em 2020.

Já a receita líquida da companhia ficou em R$ 2,882,4 bilhões no terceiro trimestre, um alta de 2,9% em comparação ano a ano. O empresa atribuiu o crescimento à alta no volume de transações e ao aumento no volume do produto Pagamento em dois dias, ambos em decorrência da retomada gradual das atividades depois do pico da pandemia.

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O volume financeiro das transações da Cielo alcançou R$ 37,6 bilhões no terceiro trimestre, um salto de 29,4% na comparação trimestral quando as restrições para combate à pandemia manteve o comércio e serviços parcialmente fechados. No ano, o volume recuou 3,6%.

Enquanto isso, as despesas subiram 21% no ano a ano, para R$ 628,9 milhões. O aumento veio com crescimento nos custos operacionais com equipe na reestruturação MerchantE e com o aumento do dólar, assim como perdas operacionais na Cateno por contestações de pagamento em meio ao impacto da covid-19. Os desembolsos com ações de marketing caíram 25,6%.

Cielo ressalta impacto da pandemia

A companhia salientou que houve uma queda nominal de 12% no terceiro trimestre em comparação com o mesmo período de 2019 em seu índice que acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA).

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Nos três meses anteriores, a baixa havia sido de 29%, mais expressiva do que a registrado no trimestre encerrado em setembro, o que indica uma significativa recuperação das vendas. Não obstante, mesmo mostrando sinais de retomada, o setor de serviços ainda puxa o índice para baixo, informou a Cielo.

Além disso, a empresa comunicou que, em vista de possíveis cenários de extensão do isolamento social e consequente alongamento de restrições, passou a privilegiar o aumento da liquidez. A Cielo informou que “acredita que mantém sua capacidade de gerenciar o caixa de forma a fazer frente a todos seus compromissos de curto prazo “.

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Arthur Guimarães

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