Venda de campos da Petrobras (PETR4) à Carmo Energy por US$ 1,1 bi é aprovada pelo Cade

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a venda da totalidade da participação da Petrobras (PETR4) nos campos terrestres do Polo Carmópolis para a Carmo Energy.

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O negócio da Petrobras foi anunciado em dezembro de 2021 e soma US$ 1,1 bilhão, de acordo com informação da estatal em fato relevante.

O Polo Carmópolis compreende 11 concessões de produção terrestres, localizadas no Estado de Sergipe. Inclui ainda acesso à infraestrutura de processamento, escoamento, armazenamento e transporte de petróleo e gás natural.

Também fazem parte do ativo o Polo Atalaia – que contém o Terminal Aquaviário de Aracaju (Tecarmo) – e o oleoduto Bonsucesso-Atalaia, que escoa a produção de óleo de Carmópolis até o Tecarmo.

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Carmópolis é o maior campo terrestre do Brasil, com um volume original de 1,76 bilhão de barris de óleo equivalente. É também o mais antigo de Sergipe, com início da produção em 1963.

Em 2017, após revisar o plano de desenvolvimento do campo, a Petrobras estimava que o fator de recuperação poderia chegar a 32%.

É um “polo independente com alto nível de autonomia de operação, considerando a inclusão da infraestrutura de tratamento, escoamento, armazenamento e transporte de petróleo”, afirmou a Petrobras no teaser de venda dos ativos.

Os campos de Carmópolis, Aguilhada, Angelim, Aruari, Atalaia Sul, Brejo Grande, Castanhal, Ilha Pequena, Mato Grosso, Riachuelo e Siririzinho produziram em média 7,6 mil barris de óleo por dia e 43 mil m³/dia de gás, de janeiro a novembro de 2021.

Venda de ativos rendeu já rendeu US$ 4,8 bilhões à Petrobras em 2021

A venda de 17 ativos e a conclusão de 14 processos de desinvestimento ao longo de 2021 trouxe cerca de US$ 4,8 bilhões para o caixa da Petrobras o fim de dezembro, conforme reportado pela estatal.

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Até o terceiro trimestre, foram investidos US$ 6,1 bilhões, superando o valor obtido com desinvestimentos, mesmo se não contabilizados os investimentos do quarto trimestre.

Dentre os principais negócios do ano, constam:

  • A conclusão da venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, por US$ 1,8 bilhão (cerca de R$ 10 bilhões), para o fundo Mubadala
  • A venda da Refinaria Isaac Sabbá (REMAN), no Amazonas, para o Grupo Atem, por US$ 189,5 milhões
  • Venda da Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), no Paraná, para a F&M Resources, subsidiária integral da Forbes & Manhattan, por US$ 33 milhões

Entre os ativos de Exploração e Produção (E&P), alguns dos movimentos em 2021 figuram as conclusões da venda de campos em terra e águas rasas, como: os polos Miranga e Rio Ventura, na Bahia, e Rabo Branco e Do-Re-Mi, em Sergipe.

O avanço no desinvestimento da Petrobras nos campos de Albacora e Albacora Leste (em fase vinculante), para a PetroRio (PRIO3) em consórcio com a Cobra, por cerca de US$ 4 bilhões, e no campo de Papa-Terra (com contrato de venda assinado), para 3R Petroleum (RRP3), por US$ 105 milhões. Ambos ficam no Rio de Janeiro

Com informações do Estadão Conteúdo

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Redação Suno Notícias

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