Ícone do site Suno Notícias

Brasil inicia negociações de livre comércio com México

Brasil inicia negociações de livre comércio com México

Brasil inicia negociações de livre comércio com México

Nesta segunda-feira (9), o Secretário Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Marcos Troyjo, declarou que o governo brasileiro começou as negociações para um tratado de livre comércio com o México. O objetivo é chegar a assinatura de um pacto comercial entre as duas maiores economias da América Latina.

A declaração sobre a negociação de livre comércio chegou durante a tentativa do País de abrir de sua economia e manter as relações comerciais com outros países. Conversas para um possível acordo comercial com os Estados Unidos também já foram iniciadas.

Acordo de livre comércio de veículos

O acordo de livre comércio entre os dois países já era esperado desde que ambos assinaram em março deste ano um acordo para garantir o livre comércio de veículos entre os dois países. A informação foi confirmada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

De acordo coma  agência, a Anfavea preferia manter um sistema de cotas para o mercado de veículos entre Brasil e México. Ela considera haver desvantagens competitivas do País em relação aos mexicanos. A mudança vale apenas para automóveis e comerciais leves. Ônibus e caminhões serão inclusos a partir de 2020.

Saiba mais: Brasil e México assinam acordo de livre-comércio de veículos

O regime atual, cujo tratado foi renovado pela última vez em 2015, expirou no dia 19 de março, e foi substituído pelo novo acordo. As regras ainda vigentes determinava o comprometimento com cotas máximas de exportação e importação entre os dois países – limite que aumentava a cada 12 meses. A última cota, com prazo até março deste ano, considerava US$ 1,704 bilhão tanto para Brasil como para o México.

No entanto, o Brasil importa do México 14% menos que o máximo permitido pelas regras. Isto é, só haverá impacto sobre o mercado caso houver crescimento da economia e a demanda de veículos aumentar. Além do mais, o novo tratado de livre comércio aumenta o índice de conteúdo regional para 40% – proporção de peças dos carros fabricadas nacionalmente em cada um dos países).

Sair da versão mobile