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Bradesco (BBDC4) prorroga para até 120 dias prazo de dívida

Bradesco (BBDC4) vai oferecer crédito rural em dólar com recursos do BNDES

Bradesco (BBDC4) vai oferecer crédito rural em dólar com recursos do BNDES. Foto: divulgação

O Bradesco (BBDC4) anunciou na última terça-feira (19) que vai estender a prorrogação de dívida para até 120 dias de carência para empresas e pessoas físicas. Antes, o prazo era de 60 dias. Dívidas já existentes poderão ser renegociadas para pagamento em até 72 meses.

De acordo com o Bradesco, a medida visa auxiliar a pessoa física e jurídica que enfrenta dificuldades em razão da pandemia do novo coronavírus.

“A gente vem olhando o dia a dia e acompanha a necessidade do mercado. A indústria está sendo proativa para entender este momento diferente”, afirmou o diretor de empréstimo da instituição financeira, Leandro Diniz.

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O banco também informou que tem R$ 100 bilhões em crédito pré-aprovado para indivíduos e pessoas jurídicas. Além da nova linha de financiamento a empresas não abrangidas pelo programa de governo, a instituição poderá conceder R$ 2,4 bilhões a esse programa.

Segundo Diniz, essa linha será para cerca de 95 mil companhias, e o alvo são empresas que faturam abaixo de R$ 360 mil ou acima de R$ 10 milhões. Para esses, o Bradesco vai cobrar taxa a partir de 0,65% ao mês.

Bradesco e outros bancos negociam ampliamento de programa do governo

Além disso, as instituições financeiras vem discutindo com o governo federal a possibilidade de estender o intervalo para a linha de recursos e o número de empresas atendidas pelo programa oficial. A linha de crédito oferece uma taxa de 3,75% ao ano e 85% dos recursos e do risco são bancados pelo Tesouro Nacional.

Segundo o executivo, o banco disponibilizou, até o momento, R$ 430 milhões, em 25 mil contratos, na linha que conta com recursos públicos.

Saiba mais: Bradesco (BBDC4) apresenta recuo de 39% no lucro líquido no 1T20

Diniz ainda afirmou que acompanha as discussões com as autoridades reguladoras a possibilidade de refinanciar as parcelas do crédito imobiliário já pagas pelo clientes.

Isso seria uma maneira de estender a oferta de recursos a clientes inadimplentes, com juros baixos, em vista de o financiamento imobiliário apresentar as melhores taxas. O negócio também é benéfico aos bancos, que aproveitariam a garantia do imóvel.

No entanto, segundo o executivo do Bradesco, apesar de acompanhar as discussões, seria necessária uma mudança na legislação.

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