A Bolsa de Valores de São Paulo (B3) fechou a semana em alta, com investidores esperançosos com a criação de uma vacina para conter o novo coronavírus (covid-19).
O Ibovespa, principal índice acionário da Bolsa no Brasil, encerrou a semana com valorização de 1,26%, aos 106.042,48 pontos. Apesar da alta semanal, na sexta-feira (20), o índice teve queda de de 0,59%.
As farmacêuticas Pfizer e BioNTech informaram, na terça-feira (20), que irão solicitar à agência reguladora de remédios e alimentos (FDA, em inglês) dos Estados Unidos a aprovação emergencial da vacina contra o novo coronavírus (covid-19).
No início deste mês as empresas informaram que uma vacina contra o novo coronavírus dentre as que estão sendo testadas é capaz de prevenir a doença em mais de 90% dos pacientes sem evidência de infecção prévia. A notícia foi divulgada pelas farmacêuticas como um “grande dia para a ciência e para a humanidade”.
Além da esperança na vacina, os agentes do mercado também continuam atentos a possibilidade de um novo pacote de estímulos nos EUA.
O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, informou na última quinta-feira (19) que não apoia o plano de estender os programas de empréstimos de emergência estabelecidos em conjunto com o Federal Reserve (Fed), que devem expirar em 31 de dezembro.
Confira como foi o andamento do Ibovespa durante a semana:
- Segunda-feira (16) — O benchmark fecha em alta de 1,63%, a 106.429,922 pontos com o anúncio da vacina da moderna contra o coronavírus, com uma eficácia de 95%
- Terça-feira (17) — Bolsa amplia os ganhos do dia anterior, subindo 0,77%, a 107.248,63 pontos, ainda impulsionado pelas notícias das vacinas;
- Quarta-feira (18) — Ibovespa interrompe sequência e cai 1,05%, a 106.119,09 pontos com avanço da covid nos EUA e Europa e resultados trimestrais das empresas;
- Quinta-feira (19) — O principal índice da B3 fecha em alta de 0,52% a 106.669,09 pontos, após ações da Petrorio (PRIO3) dispararem em 18%
- Sexta-feira (20) – Ibovespa encerra em queda de 0,59% a 106.042 pontos
Além disso, segundo analistas ouvidos pela agência “Reuters”, o mercado digeria ainda comentários do ministro da Economia, o Paulo Guedes, sobre chances de redução da dívida pública por meio de vendas de reservas internacionais —estratégia já citada por ele em outras ocasiões, o que também impactou a Bolsa.
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