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Boeing recebe primeira grande compra de novos 737 Max após acidentes

Boeing recebe primeira grande compra de novos 737 Max após acidentes

Boeing recebe primeira grande compra de novos 737 Max após acidentes

A Ryanair anunciou nesta quinta-feira (3) a compra de 75 aeronaves 737 Max da Boeing (NYSE: BA), um incentivo para a gigante da aviação americana que enfrenta dificuldades após a proibição das operações com o modelo, devido aos dois acidentes que deixaram 346 mortos. O negócio está avaliado em mais de US$ 7 bilhões.

No mês passado, os Estados Unidos aprovaram o modelo para voos de passageiros novamente. Contudo, até novembro, as companhias aéreas e as empresas de leasing de aeronaves cancelaram cerca de 10% dos pedidos do Max pendentes da Boeing neste ano.

A Boeing acredita que centenas de outros de seus mais de 4 mil pedidos restantes podem estar em risco por causa da saúde financeira de alguns clientes.

Antes da venda para a Ryanair, a Boeing só havia feito comercializações pontuais do Max.

EUA autorizam a retomada de voos do Boeing 737 MAX

A Agência Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) autorizou no dia 18 de novembro a retomada de voos da Boeing pela aeronave 737 MAX, após quase dois anos dos acidentes.

“A FAA seguiu um progresso de revisão de segurança abrangente e metódica que levou 20 meses para ser concluído. Durante esse tempo, os funcionários da FAA trabalharam diligentemente para identificar e resolver as questões de segurança que desempenharam um papel na trágica perda de 346 vidas a bordo do Lion Air Flight 610 e do Ethiopian Airlines Flight 302“, informou o comunicado de autorização da Boeing, assinado pelo diretor da FAA, Steve Dickson.

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A aeronave não voltará a voar de forma imediata em todo mundo, já que as autoridades do setor aéreo de outros países decidiram realizar suas próprias certificações. Mas, o diretor afirmou que está “100% confiante” na segurança da aeronave, porém, informou que é necessário mudanças específicas no design antes do avião voltar a voar.

A certificação da aeronave “incluiu um nível sem precedentes de análises colaborativas e independentes por autoridades da aviação em todo o mundo. Esses reguladores indicaram que as mudanças no projeto da Boeing, nos procedimentos da tripulação e o aprimoramentos do treinamento darão a eles a confiança para validar a aeronave como segura para voar em seus respectivos países e regiões”, completou.

Ambos os aviões que provocaram a morte das vítimas no ano passado eram 737 MAX e apresentaram falhas em seu mecanismos, caíram minutos após a decolagem após os pilotos relatarem problemas de controle de pilotagem. O voo Ehiopian Airlines registrou 157 óbitos de 35 nacionalidades, o Lion Air, da Indonésia, caiu com 189 ocupantes.

A preocupação com a segurança do avião levou as autoridades de aviação de vários países a suspenderem as operações com o modelo, tirando bilhões de dólares do valor de mercado da Boeing.

No Brasil a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou em agosto que já avalia o retorno das operações do Boeing 737-8 MAX, modelo que foi proibido de alçar voo após estar envolvido em dois acidentes fatais.

Com informações do Estadão Conteúdo

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