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Estados Unidos: Biden pede redução de preços de combustíveis nas bombas

Acordo sobre teto da dívida dos EUA está muito próximo, diz Biden

Acordo sobre teto da dívida dos EUA está muito próximo, diz Biden. Foto: Reprodução/Gage Skidmore

A Casa Branca informou nesta quarta-feira (5) que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está “desapontado com a decisão míope” da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de cortar as cotas de produção de petróleo. Os integrantes optaram por um corte em 2 milhões de barris por dia (bpd) a partir de novembro, em maior redução da produção desde abril de 2020, no auge da pandemia.

A Opep+ ainda informou, nesta quarta-feira, que o acordo de cooperação atual foi estendido até 31 de dezembro de 2023.

Segundo o comunicado de Biden, o corte terá um impacto principalmente em países de baixa e média renda, que já estão lidando com o aumento dos preços de combustíveis e energia, causados principalmente pela guerra na Ucrânia.

O Banco Mundial afirma, em seu relatório sobre projeções econômicas para a Europa e Ásia Central, que os preços de energia nas respectivas regiões podem permanecer em escalada até 2025. Com o início de menores impactos da guerra no leste europeu, a projeção de crescimento para as duas áreas é de uma retração de 0,2% em 2022 e uma alta mínima de 0,3% para 2023.

Estados Unidos vão liberar reservas estratégicas de petróleo para conter preços

Em um contexto de inflação pressionada, a Casa Branca ressalta pedido de Biden às empresas, para que reduzam os preços de combustíveis nas bombas, “fechando a lacuna historicamente grande entre os preços no atacado e no varejo”.

Desapontado com a decisão da Opep+, o presidente dos Estados Unidos anunciou, ainda, que vai liberar reservas estratégicas para conter preços da commodity. Segundo Biden, “em um momento em que a manutenção da oferta global de energia é de suma importância, essa decisão terá maior impacto negativo nos países de baixa e média renda que já estão sofrendo com os preços elevados da energia.”

Com Estadão Conteúdo

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