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Investir em 2024: veja 5 bancos para apostar

bolsa de valores Ibovespa - Foto: iStock

Ações da bolsa de valores (Ibovespa) - Foto: iStock

Independentemente do cenário econômico no qual o Brasil se encontra, os bancos costumam chamar a atenção dos investidores na bolsa brasileira, tanto pelo peso que esses papéis têm no Ibovespa, quanto pela solidez financeira dessas instituições.

2023 foi um ano em que se estabeleceu um novo governo no país e o mundo lidou com sinais divergentes em relação à inflação, por exemplo. Mesmo com esse contexto meio incerto, o índice financeiro, que conta com papéis do setor bancário, acumula alta de cerca de 31% no ano.

Dessa forma, a expectativa de parte dos analistas é de que o ano de 2024 seja ainda mais positivo para as ações dos bancos, com as empresas conseguindo entregar resultados melhores trimestre a trimestre.

Pensando nisso, a Suno Notícias conversou com alguns especialistas, que listaram cinco ações de bancos para investir em 2024.

Confira a relação a seguir:

Itaú (ITUB4): recomendação de compra

“O Itaú (ITUB4) consolidou o seu desempenho acima dos pares privados com o resultado do último trimestre. Com maior exposição a clientes com renda elevada e empresas de maior dimensão, o banco conseguiu expandir sua carteira de empréstimos e receita de serviços em meio a um ciclo de aumentos relevantes na inadimplência. Assim, com o status de banco premium, um valuation atraente e exposição a uma carteira mais defensiva, temos recomendação de compra para o papel, que é uma de nossas principais teses no setor financeiro”, afirma Victor Miranda, operador de renda variável da One Investimentos.

Bradesco (BBDC4): preço e oportunidade

“Vejo uma oportunidade em Bradesco (BBDC4) pelo preço estar atrasado. O Banco do Brasil (BBAS3), por exemplo, está perto da máxima histórica, Itaú também está em um bom patamar. Mas, quando a gente olha para desconto de preço de mercado, o Bradesco se destaca, muito em função dos balanços ruins do início deste ano. O banco vem demonstrando melhora nos números, e isso deve continuar acontecendo em 2024. Por preço e oportunidade, eu olho para Bradesco”, diz Gabriel Mota, operador de renda variável da Manchester Investimentos.

Banco do Brasil (BBAS3): espaço para crescer ainda mais e dividendos

De fato, a ação do Banco do Brasil (BBAS3), negociada atualmente na casa dos R$ 54,16, está próxima de atingir a máxima histórica, que foi de R$ 55,18. No ano, aliás, a alta acumulada é de cerca de 55%.

Mesmo assim, Max Bohm, estrategista de ações da Nomos, ainda vê espaço para crescimento da ação do Banco do Brasil, e ainda cita a perspectiva de pagamento de dividendos.

“O Banco do Brasil segue barato apesar de estar próximo à máxima histórica. Empresa deve mostrar rentabilidade acima de 20% nos próximos trimestres, além de pagar bons dividendos, acima de 10% de yield”, comenta.

BTG Pactual (BPAC11): rentabilidade e crescimento

O BTG Pactual (BPAC11) é um dos bancos preferidos do BB Investimentos, que vê a tese como “única”. Em relatório, os analistas afirmam que enxergam no banco uma combinação de crescimento com rentabilidade:

“O BTG, em nossa visão, representa o melhor de dois mundos, combinando o crescimento e agilidade do novo modelo bancário com foco digital e a rentabilidade do modelo tradicional. Em nossa opinião, o retorno sobre o patrimônio líquido consistentemente na casa dos 20%, e o robusto crescimento de lucros nos anos recentes, apesar da também larga expansão dos custos associados ao crescimento, justificam o prêmio dos múltiplos em comparação com demais pares. Essa combinação reforça a ideia de crescimento com rentabilidade que torna a tese do BTG única”, afirmam os analistas.

Inter (INBR32): melhora em 2024

“O Inter (INBR32) deve mostrar uma melhora de rentabilidade ao longo de 2024. Ainda é um papel barato em relação ao Nubank (ROXO34) e aos outros bancos, uma vez que negocia a cerca de 1,2x preço/valor patrimonial. Caso o Banco Inter consiga atingir algo na casa de 12% de rentabilidade nos próximos trimestres, ele certamente será precificado em um nível maior do que o atual”, completa Max Bohm.

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