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Banco do Brasil (BBAS3) deve aumentar dividendos em 2024, diz XP

Edifício sede do Banco do Brasil (BBAS3), em Brasília

Edifício sede do Banco do Brasil (BBAS3), em Brasília. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Estimativas da XP indicam que o Banco do Brasil (BBAS3) deve aumentar seu patamar de distribuição de dividendos no ano que vem.

Conforme as projeções da casa, os dividendos do Banco do Brasil devem somar 10,2% de dividend yield (DY) em 2024.

Atualmente, conforme dados do Status Invest, as ações BBAS3 mostram um DY de 9,8%.

Isso porque as ações do Banco do Brasil deram direito a R$ 4,5951 em proventos por ação no acumulado dos últimos 12 meses.

Com esse patamar, o Banco do Brasil deve ser a companhia do setor financeiro que mais paga dividendos aos seus investidores.

A segunda na lista é a B3 (B3SA3), com 7,3% de dividend yield estimado para 2024, conforme a XP.

“Nas ações do setor bancário é muito comum vermos pagamentos de dividendos e JCP expressivos como forma de remunerar o acionista. Para as ações do Banco do Brasil, essa dinâmica se mantém”, diz a XP.

“No início do ano a companhia divulgou que irá distribuir 40% do seu lucro através do payout, remunerando seus acionista pelo pagamento de dividendos e/ou JCP. Para 2023, projetamos um payout ainda maior de 45% podendo atingir 12% de dividend yield”, completa.

XP recomenda compra para o Banco do Brasil

Atualmente a recomendação da XP é de compra para as ações do Banco do Brasil, apesar do rali no acumulado de 2023.

A casa mira um preço-alvo de R$ 61, ante uma cotação atual de R$ 46 – implicando em uma valorização de mais de 30%.

“Vemos as operações do banco bem preparadas para enfrentar o ano desafiador que se aproxima, tendo a menor taxa de inadimplência entre os bancos incumbentes e uma carteira de crédito mais defensiva”, diz a casa.

Os analistas viram com bons olhos os últimos resultados da empresa.

“Com um lucro líquido recorrente de R$ 8,78 bilhões no segundo trimestre, o Banco do Brasil apresentou o maior ROE entre os incumbentes, atingindo 21,3%. O banco reportou resultados consistentes por mais um trimestre em praticamente todas as linhas, incluindo a qualidade de crédito, com um NPL acima de 90 confortável e praticamente estável em 2,73%”, destacaram os especialistas.

“Com os fortes resultados no primeiro semestre, o Banco do Brasil reviu em alta grande parte do seu guidance, principalmente para a expansão da sua carteira de crédito. Acreditamos que o banco está no caminho certo para entregar um resultado final próximo ao topo do intervalo, o que daria um P/E implícito de aproximadamente 4,1x para 23. Ainda muito descontado, depois de subir 41% no acumulado do ano”, completa.

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