O Banco do Brasil (BBAS3) concluiu nesta sexta-feira (3) o processo de recompra de bônus perpétuos emitidos em 2014, no valor de US$ 748,6 milhões, segundo comunicado ao mercado.
Segundo o banco, o saldo principal remanescente do bônus perpétuo será de US$ 1,371 bilhão após a liquidação do valor recomprado.
“O capital complementar de nível I de 14,13%, em 30/06/23, será reduzido em aproximadamente 32 pontos base na data do exercício da recompra, permanecendo em patamar superior ao nível regulatório”, disse o BB.
Banco do Brasil (BBAS3): Santander mantém aposta nas ações em carteira de dividendos
Em atualização da sua carteira de dividendos, analistas da área de research do Santander mantiveram as ações do Banco do Brasil no seu portfólio recomendado a clientes.
As ações do Banco do Brasil, aliás, são os papéis com um dos maiores pesos na carteira de dividendos do BB, com 11%.
O preço-alvo das ações BBAS3 é de R$ 75, com yield estimado em 10,68%.
“Recentemente, elevamos o preço-alvo de Banco do Brasil de R$ 62,00 para R$ 75,00. Esse novo preço-alvo está diretamente ligado a um aumento da premissa de ROAE sustentável para 18% e a uma projeção de lucro líquido ajustado em 2023E de R$ 36,8 bilhões”, diz o Santader.
Segundo a casa, a visão positiva para o BB se baseia principalmente em:
- Ampla presença física
- Carteira de crédito lastreada em operações de agronegócio
- Estrutura de captação mais barat
- Gestão de fundos do setor público com taxas atrativas
- Ser o principal banco do governo para deals
Os especialistas do banco, juntamente com os papéis, recomendam diversas outras ações. Veja abaixo:
- BTG Pactual (BPAC11): 10%
- CPFL (CPFE3): 8%
- Cury (CURY3): 8%
- Eletrobras (ELET3): 10%
- Klabin (KLBN11): 10%
- Petrobras (PETR4): 12%
- São Martinho (SMTO3): 9%
- Telefônica Brasil (VIVT3): 10%
- Vale (VALE3): 12%
Banco do Brasil negocia a múltiplos atrativos, diz Santander
Os analistas ainda destacam os múltiplos considerados atrativos dado o patamar dos preços atualmente.
“O Banco do Brasil está atualmente negociando a um múltiplo P/VPA de 0,70x, abaixo do árduo período de 2015-16, momento em que o ROE atingiu o patamar de 7,5% (2016)”, diz a casa.
“Em termos comparativos, o ROE do Banco do Brasil no 2T23 foi de 21%. Dessa forma, por muito que compreendamos o risco político por ser uma companhia estatal, acreditamos que ainda existe um risco assimétrico em seu valuation, que ficou ainda mais visível após a publicação do guidance para 2023″, completa.
Desempenho das ações do Banco do Brasil
Cotação BBAS3
Notícias Relacionadas