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Com reestruturações de dívidas, Azul (AZUL4) fecha com alta de 38% e Gol (GOLL4) sobe 24% no Ibovespa hoje

Aeroporto. Foto: Ilya Cher/ Unsplash

Aeroporto. Foto: Ilya Cher/ Unsplash

As ações da Azul (AZUL4) e da Gol (GOLL4) fecharam negociadas em forte alta no pregão desta segunda (6). O movimento ocorre após as empresas do setor aéreo revelarem que conseguiram fechar acordos com os credores.

No Ibovespa hoje, as ações da Azul, que chegaram a entrar em leilão após registrarem uma alta de 50%, fecharam em alta de 38%, cotadas a R$ 9,99. Já os papéis da Gol terminaram com avanço de 24%, a R$ 6,36 – mas foram negociadas normalmente na B3. A CVC (CVCB3) seguiu na cola das aéreas e subiu 19%, ao preço de R$ 3,33.

No caso da Azul, além da divulgação do balanço do quarto trimestre de 2022, a empresa afirmou no domingo (5) que fechou um acordo com os arrendadores das suas aeronaves, o que correspondia a 90% das dívidas dessa categoria.

“A celebração desses acordos demonstra um enorme sucesso em nossa abordagem. Os arrendadores reconheceram que apoiar a Azul é uma decisão empresarial inteligente que maximiza sua receita, mas ainda assim nos sentimos honrados e gratos pelo seu valioso apoio”, destacou Alex Malfitani, CFO da Azul, no comunicado publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Na Gol, a boa notícia chegou na sexta (3), quando a empresa informou que concluiu a reestruturação de títulos (bonds) com a Abra Group e um grupo de credores.

Balanço da Azul no 4T22

A Azul fechou o quarto trimestre de 2022 (4T22) com uma receita total de R$ 4,5 bilhões, número 19,4% acima do 4T21. Contudo, segundo o balanço apresentado ao mercado nesta segunda (6), esse aumento veio acompanhado de um crescimento do prejuízo ajustado da companhia, que foi para R$ 610,5 milhões — alta de 40% ante o mesmo período de 2021.

“No 4T22 entregamos recorde em receita de R$ 4,5 bilhões e um Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 1,1 bilhão, com uma margem de 25%, uma das maiores do mundo. Continuamos expandindo as nossas margens mesmo com o preço do combustível subindo 116% em relação ao 4T19 e 43% em relação ao 4T21. Isso demonstra claramente a força do nosso modelo de negócios e nossa capacidade de criar vantagens competitivas sustentáveis”, destacou John Rodgerson, CEO da Azul, no informe disponibilizado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Confira os principais números do balanço da Azul no 4T22:

De acordo com o mapeamento do Status Invest, nos últimos doze meses, as ações da Azul e da Gol desabaram 45,92% e 50,41%, respectivamente.

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