Auxílio emergencial: Governadores pedem parcelas de R$ 600 e mesmos critérios de 2020

Em carta aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), governadores de 16 estados pedem que o Congresso disponibilize recursos necessários para que os valores da nova rodada do auxílio emergencial sejam superiores aos estabelecidos pelo governo federal em medida provisória, de R$ 175, R$ 250 e R$ 375.

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Os governadores defendem que a reedição do auxílio emergencial a vulneráveis na pandemia repita a quantia mensal de R$ 600 e os critérios de acesso adotados nos oito desembolsos feitos em 2020.

Os gestores que assinaram a carta reforçam a dramaticidade do cenário no Brasil com novos recordes de mortes diárias pela covid-19, lotação de leitos hospitalares, ameaça de falta de medicamentos para intubações de pacientes graves e esgotamento dos profissionais da saúde.

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Além disso, lembram que o calendário de vacinação e a obtenção de novas doses dos imunizantes contra o Sars-CoV-2 estão mais lentos do que as respostas necessárias para reverter o quadro atual.

“Agir contra esse cenário requer medidas sanitárias e garantia de uma renda emergencial. Somente com essas medidas seremos capazes de evitar o avanço da morte”, escrevem os governadores.

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“Por isso, entendemos que a redução dos valores do auxílio emergencial é inadequada para a eficácia da proteção da população. Enquanto a vacinação não acontecer em massa, precisamos garantir renda para a população mais vulnerável.”

Os signatários apontam ainda que, não obstante sua reivindicação entendem a importância de o País manter o compromisso com a responsabilidade fiscal para, “logo à frente”, voltar a uma trajetória de ajuste das contas públicas que compatibilize programas sociais com formas responsáveis de financiá-los.

“É importante entender o esforço de mitigação da crise atual para os mais vulneráveis como extraordinário e temporário”, dizem.

A carta é assinada por:

  • Renan Filho (MDB), de Alagoas;
  • Waldez Góes (PDT), do Amapá;
  • Rui Costa (PT), da Bahia;
  • Camilo Santana (PT), do Ceará;
  • Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo;
  • Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão;
  • Reinaldo Azambuja (PSDB), de Mato Grosso do Sul;
  • Helder Barbalho (MDB), do Pará;
  • João Azevêdo (Cidadania), da Paraíba;
  • Ratinho Júnior (PSD), do Paraná;
  • Paulo Câmara (PSB), de Pernambuco;
  • Wellington Dias (PT), do Piauí;
  • Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Norte;
  • Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul;
  • João Doria (PSDB), de São Paulo;
  • Belivaldo Chagas (PSD), de Sergipe

Ao passo que, ao menos por ora, ficaram de fora os governadores:

  • Gladson Cameli (PSDB), do Acre;
  • Wilson Lima (PSC), do Amazonas;
  • Ibaneis Rocha (MDB), do Distrito Federal;
  • Ronaldo Caiado (DEM), de Goiás;
  • Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais;
  • Mauro Mendes (DEM), de Mato Grosso;
  • Cláudio Castro (PSC), do Rio de Janeiro;
  • Coronel Marcos Rocha (PSL), de Rondônia;
  • Antonio Denarium (PSL), de Roraima;
  • Carlos Moisés (PSL), de Santa Catarina;
  • Mauro Carlesse (DEM), de Tocantins

Além disso, vale lembrar que o retorno do auxílio emergencial fez com que a Caixa Economica Federal estabelecesse regras para os usuários do aplicativos Caixa Tem atualizarem seus dados. Desde o último sábado (20), o procedimento para os usuários que nasceram em abril foi liberado.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Rafaela La Regina

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