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Argentina descarta chance de mudanças na última oferta de dívida

Argentina descarta chance de mudanças na última oferta de dívida

Argentina descarta chance de mudanças na última oferta de dívida

O ministro da Economia da Argentina, Martín Guzmán, informou nesta quarta-feira (8) que os bondholders não devem esperar mais melhorias ou mudanças na proposta de reestruturação da dívida do país.

O governo não vê espaço para mais modificações na última oferta divulgada na noite de domingo (5), que tenta reestruturar US$ 65 bilhões (cerca de R$ 347,34) em dívida da Argentina. A proposta oferece aos detentores de título cerca de US$ 13 bilhões a mais do que o plano inicial, anunciado em abril deste ano.

“Claramente não”, disse Guzman na quarta-feira, respondendo a uma pergunta sobre possíveis modificações no acordo. “As negociações foram modificadas e atualizadas até o momento em que lançamos a oferta. Agora há uma oferta, e os credores decidirão sobre essa oferta. ”

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Em junho, a Argentina estendeu pela quinta vez o prazo de negociação com credores internacionais para a reestruturação de sua dívida externa. Em maio, a Argentina marcou o nono default soberano após descumprir o pagamento de US$ 500 milhões (cerca de R$ 3 bilhões) em juros de dívida.

Argentina espera rejeição vinda da BlackRock sobre oferta de dívida

O ministro da Economia da Argentina, Martín Guzmán, afirmou na última terça-feira (7) que o país espera que o grupo de credores liderado pela BlackRock rejeite a proposta de reestruturação da dívida.

Saiba mais: Argentina espera rejeição vinda da BlackRock sobre nova oferta de dívida

O economista também declarou, em entrevista a uma rádio local, que o grupo de credores Ad Hoc “deixou de negociar” e adotou uma posição que a Argentina não tem condições de atender. Por essa razão, o ministro falou da expectativa de que a nova proposta seja rejeitada.

Apesar da expectativa de rejeição por parte da BlackRock, o ministro da Economia da Argentina afirmou que o país procura chegar a um acordo junto ao grupo Ad Hoc antes de 4 de agosto, novo prazo de vencimento para a oferta do governo.

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